sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

FELIZ 2009!!!!!! FELIZ 2009!!!!!! FELIZ 2009!!!!!!


A TODAS AS PESSOAS AMIGAS QUE ACOMPANHAM OS MEUS BLOGS.
OBRIGADO A TODOS, ESTE ANO FOI DE MUITA LUTA, RECONHECIMENTO, DESCOBERTAS, MILAGRES, BONS E MAUS MOMENTOS, EXCELENTES PESSOAS E PÉSSIMAS TAMBÉM, FELIZMENTE O RESUMO DE TUDO FOI POSITIVO POR ESTE MOTIVO ANO QUE VEM ... DESEJO A TODOS FARTURA NA MESA, MUITA SAÚDE, ALEGRIA, FELICIDADE, PAZ, AMOR E MUITO DINHEIRO SE NÃO GANHAR NA LOTERIA ...ENTÃO VAMOS CONSEGUIR UM BOM EMPREGO PRA TORNAR TUDO POSSÍVEL. OBRIGADO....OBRIGADO...MUITO OBRIGADO A TODOS. UM ABRAÇÃO ATÉ 2009.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Santo Agostinho.:-)


Erasto, discípulo de São Paulo - Paris, 1863

11 Santo Agostinho é um dos maiores divulgadores do Espiritismo.
Ele se manifesta em quase todos os lugares. Encontramos a razão disso
na vida deste grande filósofo cristão. Ele pertence a essa vigorosa
falange dos Pais da Igreja•, aos quais a cristandade deve suas mais
sólidas bases. Como muitos, foi arrancado do paganismo*, melhor
dizendo, da incredulidade mais profunda, pelo clarão da verdade.
Quando, em meio aos seus excessos, sentiu em sua alma a vibração
estranha que o chamava para si mesmo e o fez compreender
que a felicidade estava em outros lugares e não nos prazeres materiais
e passageiros; quando, enfim, na sua estrada de Damasco*,
também escutou a santa voz clamando: Saulo, Saulo, por que me
persegues? Exclamou: Meu Deus! Meu Deus! Perdoa-me, eu acredito,
sou cristão!
Depois disso, tornou-se um dos mais firmes sustentáculos do
Evangelho. Podem-se ler, nas confissões notáveis que nos deixou esse
eminente Espírito, palavras, ao mesmo tempo características e
proféticas, que pronunciou após o desencarne de sua mãe, Santa
Mônica: “Estou convencido de que minha mãe virá visitar-me e dar-me
conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura”.
Que ensinamento nessas palavras e que previsão brilhante da
futura doutrina! É por isso que hoje, vendo que a hora é chegada para
a divulgação da verdade que ele pressentiu outrora, é o seu propagador
ardente e multiplica-se, por assim dizer, para responder a todos os
que o chamam.
Nota: Santo Agostinho vem derrubar aquilo que construiu?
Certamente que não. Como muitos outros, vê com os olhos do Espírito
o que não via como homem. Sua alma livre entrevê novas claridades;
entende o que não entendia antes; novas idéias lhe revelaram o
verdadeiro sentido de algumas palavras. Na Terra julgava as coisas
segundo os conhecimentos que possuía, mas, quando uma nova luz
se fez para ele, pôde julgá-las mais claramente. Foi assim que deve
ter abandonado a crença que tinha a respeito dos Espíritos íncubos* e
súcubos* e sobre a maldição que havia lançado contra a teoria dos
antípodas*. Agora que o Cristianismo lhe aparece em toda a sua pureza,
pode, em alguns pontos, pensar de modo diferente de quando estava
vivo, sem deixar de ser o apóstolo cristão. Pode fazer-se o propagador
do Espiritismo sem renegar sua fé, pois vê nele a realização das coisas
anunciadas. Hoje, ao proclamá-lo, apenas nos conduz a uma
interpretação mais acertada e mais lógica dos textos. Assim também
acontece com outros Espíritos que se encontram em posição
semelhante.

* N. E. - Paganismo: religião pagã; (neste caso) crença contrária à Igreja.
* N. E. - Estrada de Damasco: referente à conversão do apóstolo Paulo. (Veja Atos, 9:4.)
* N. E. - Íncubo: espírito desencarnado masculino que ainda tem desejo sexual.
* N. E. - Súcubo: espírito desencarnado feminino que ainda têm desejo sexual.
* N. E. - Antípoda: habitante que se encontra em lugar oposto em relação a outro. O contrário.

Trecho literarario de "O Evangélio Segundo o Espiritismo". Capitulo 1 "Não Vim Destruir aLei".
págs 40/41 por Allan Kardec.

domingo, 30 de novembro de 2008

Sonhos São Projetos de Vida. :-)


A juventude mundial está perdendo a capacidade de sonhar. Os jovens têm muitos desejos, mas poucos sonhos. Desejos não resistem às dificuldades da vida, sonhos são projetos de vida, sobrevivem ao caos.

“Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos, transformam os inseguros em seres humanos de raro valor.
Os sonhos fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.”

(Enviado por E-mail) :"Osmar Oliveira" um amigo.

A CHEGADA DO CRISTO. :-)


Fénelon - Poitiers, 1861

10 Um dia, Deus, em sua caridade inesgotável, permitiu ao homem
ver a verdade varar as trevas. Este dia foi a chegada do Cristo.
Depois da luz viva as trevas voltaram. O mundo, entre alternativas do
conhecimento da verdade e obscuridade da ignorância, perdeu-se
novamente. Então, tal como os profetas do Antigo Testamento, os Espíritos
se puseram a falar e a vos advertir: O mundo está abalado em
suas bases, o trovão provocará estrondo. Sede firmes!
O Espiritismo é de ordem divina, visto que repousa nas próprias
leis da Natureza, e acreditai que tudo o que é de origem divina tem um
objetivo grande e útil. Vosso mundo se perdia. A Ciência, desenvolvendo-
se, à custa dos valores de ordem moral, estava vos conduzindo
ao bem-estar material em proveito do Espírito das trevas. Vós o sabeis,
cristãos: o coração e o amor devem andar unidos à Ciência. O
reino do Cristo, infelizmente, após dezoito séculos, e apesar do sangue
de tantos mártires, ainda não chegou. Cristãos, voltai ao Mestre
que vos quer salvar. Tudo é fácil para aquele que crê e ama. O amor o
enche de uma alegria indescritível. Sim, meus filhos, o mundo está
abalado; os bons Espíritos vos dizem sempre; curvai-vos sob o sopro
que anuncia a tempestade a fim de não serdes derrubados, isto é,
preparai-vos e não vos assemelheis às virgens loucas*, que foram
apanhadas desprevenidas à chegada do esposo.
A revolução que se prepara é mais moral do que material; os Espíritos,
mensageiros do Senhor, inspiram a fé para que todos vós,
companheiros da Doutrina, iluminados e ardentes, façais ouvir a vossa
voz humilde. Sois o grão de areia, mas, sem grãos de areia, não haveria
montanhas, portanto, que estas palavras: “Somos pequenos”, não tenham
mais sentido para vós. Cada um tem sua missão, cada um tem
seu trabalho. A formiga não constrói seu formigueiro, e os animaizinhos
insignificantes não erguem continentes? A nova cruzada começou: apóstolos
da paz universal e não da guerra, São Bernardos modernos, olhai
e andai para a frente! A lei dos mundos é a lei do progresso.

Trecho da obra "O Evangélio Segundo o Espiritismo" pág 40/41 de Allan Kardec.

domingo, 9 de novembro de 2008

A NOVA ERA


Um Espírito Israelita - Mulhouse, 1861
9 Deus é único.
Moisés é o Espírito que Deus enviou em missão
para torná-lo conhecido, não somente dos hebreus*, mas também dos povos pagãos. Deus serviu-se do povo hebreu para se revelar aos homens, por Moisés e os profetas.
As contrariedades e o sofrimento da vida por que passavam os hebreus destinavam-se a impressionar as nações e fazer cair o véu que encobria as coisas divinas aos homens.
Os mandamentos de Deus, revelados por Moisés, contêm o gérmen
da mais ampla moral cristã. Os comentários da Bíblia restringiam-lhe
o sentido, pois, colocados em prática em toda a sua pureza, não seriam
então compreendidos. Mas os dez mandamentos de Deus nem por isso
deixaram de ser o brilhante frontispício* da obra, como um farol que deveria
iluminar a Humanidade, no caminho a percorrer.
A moral, isto é, o conjunto de regras de conduta, os costumes, bem
como os princípios espirituais ensinados por Moisés, eram apropriados
ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos chamados
à regeneração. Esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento
de sua alma, não compreendiam que podiam adorar a Deus, a não ser
por sacrifícios sangrentos, e, muito menos, que fosse preciso perdoar
aos inimigos. Sua inteligência era notável sob o ponto de vista material,
das artes e das ciências, porém, era muito atrasada em moralidade, e
não entenderiam uma religião que fosse inteiramente espiritual. Era-lhes
preciso uma representação semimaterial, como a que lhes oferecia a
religião hebraica. Assim, enquanto os sacrifícios falavam aos seus sentidos,
a idéia de Deus lhes falava ao Espírito. O Cristo foi o iniciador da
moral mais pura, mais sublime: a moral evangélico-cristã, que deve renovar
o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que deve fazer
brotar de todos os corações humanos a caridade e o amor ao próximo e
criar, entre todos os homens, uma solidariedade comum; de uma moral
perfeita, que deve transformar a Terra e fazer dela a morada para Espíritos
moralmente superiores aos de hoje. É a lei do progresso, à qual a
Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca da
qual Deus se serve para fazer avançar a Humanidade.
São chegados os tempos em que as idéias morais devem se
desenvolver para que se realize o progresso que está na vontade de
Deus. Elas devem seguir o mesmo caminho que as idéias de liberdade
percorreram, como suas antecessoras. Não se pense, entretanto,
que este desenvolvimento acontecerá sem lutas. Não, pois, para
chegar à maturidade elas precisam de abalos e de discussões, a fim
de atrair a atenção das massas. Uma vez despertada a atenção, a
beleza e a santidade da moral impressionarão os espíritos, que então
se dedicarão a uma ciência que lhes dará a chave da vida futura e
lhes abrirá as portas da felicidade eterna. Moisés começou, Jesus
continuou, o Espiritismo concretizará a obra.

Extraido da obra ("O Evangélio Segundo o Espiritismo").
(Capítulo 1 Instrução dos Espíritos - pág 39/40)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O Homem de Bem. :-)


O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

* * *

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
112a edição. Livro eletrônico gratuito em http://www.febrasil.org. Federação Espírita Brasileira, 1996.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Firmeza da Fé



"E os que estão sobre a pedra,
estes são os que, ouvindo a palavra,
a recebem com alegria; mas, como
não têm raiz, apenas crêem por
algum tempo, e, na época da tentação,
se desviam." - Jesus. (Lucas, 8:13.)

A palavra “pedra”, entre nós, costuma simbolizar rigidez e impedimento; no entanto, convém não esquecer que Jesus, de vez em quando, a ela recorria para significar a firmeza. Pedro foi chamado pelo Mestre, certa vez, a “rocha viva da fé”.

O Evangelho de Lucas fala-nos daqueles que estão sobre pedra, os quais receberão a palavra com alegria, mas que, por ausência de raiz, caem, fatalmente, na época das tentações.

Não são poucos os que estranham essa promessa de tentações, que, aliás, devem ser consideradas como experiências imprescindíveis.

Na organização doméstica, os pais cuidarão excessivamente dos filhos, em pequeninos, mas a demasia de ternura é imprópria no tempo em que necessitam demonstrar o esforço de si mesmos.

O chefe de serviço ensinará os auxiliares novos com paciência e, depois, exigirá, com justiça, expressões de trabalho próprio.

Reconhecemos, assim, pelo apontamento de Lucas, que nas experiências religiosas não é aconselhável repousar alguém sobre a firmeza espiritual dos outros; enquanto o imprevidente descansa em bases estranhas, provavelmente estará tranqüilo, mas, se não possui raízes de segurança em si mesmo, desviar-se-á nas épocas difíceis, com a finalidade de procurar alicerces alheios.

Tudo convida o homem ao trabalho de seu aperfeiçoamento e iluminação.

Respeitemos a firmeza de fé, onde ela existir, mas não olvidemos a edificação da nossa, para a vitória estável.

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
16a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.


quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O Assistido. :-)


Diante daqueles a quem socorres, não admitas que a caridade seja prerrogativa unicamente de tua parte.

Enumera os bens que recolhes daqueles a quem amparas.

Habitualmente doamos aos companheiros necessitados algo do que nos sobra, deles recebendo muito do que nos falta.

*

É preciso não esquecer que da pessoa a quem assistimos obtemos benefícios substanciais, como sejam:

a verificação de nossas próprias vantagens;

o conhecimento das responsabilidades que nos competem, à frente dos outros;

o aviso salutar, com relação aos deveres que nos cabem, na preservação dos bens da vida;

a paciência com os nossos obstáculos e males menores;

o ensinamento da provação com que somos defrontados;

a aquisição de experiência;

as vibrações de simpatia;

o auxílio que recebemos para sustentar mais amplo auxílio aos outros;

o consolo nos sofrimentos que, porventura, nos fustiguem;

o crédito moral que se registra, a nosso favor, na memória dos espíritos encarnados e desencarnados que amparam a criatura em crises e empeços maiores que os nossos.

*

Serve a benefício dos semelhantes, tanto quanto possas e como possas, em bases da consciência tranqüila, sempre que encontres o próximo baldo de equilíbrio, espoliado de esperança, sedento de paz ou cansado de angústia, nas trilhas do cotidiano, porque a caridade é sempre maior nos dividendos para aquele que dá. Por isso mesmo, temos no Evangelho do Senhor a advertência inesquecível: "mais vale dar que receber."

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Araras, SP: IDE, 1978.


sábado, 4 de outubro de 2008

O Amor Romântico. ;-)



O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.

Fernando Pessoa

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Um Só Senhor. :-)


Nenhum servo pode servir a
dois senhores."
- Jesus. (LUCAS, 16:13.)
Se os cristãos de todos os tempos encontraram dolorosas situações de perplexidade nas estradas do mundo, é que, depois dos apóstolos e dos mártires, a maioria tem cooperado na divulgação de falsos sentimentos, com respeito ao Senhor a que devem servir.

Como o Reino do Cristo ainda não é da Terra, não se pode satisfazer a Jesus e ao mundo, a um só tempo. O vício e o dever não se aliam na marcha diária.

Que dizer de um homem que pretenda dirigir dois centros de atividade antagônica, em simultâneo esforço?

Cristo é a linha central de nossas cogitações.

Ele é o Senhor único, depois de Deus, para os filhos da Terra, com direitos inalienáveis, porquanto é a nossa luz do primeiro dia evolutivo e adquiriu-nos para a redenção com os sacrifícios de seu amor.

Somos servos dEle. Precisamos atender-lhe aos interesses sublimes, com humildade. E, para isso, é necessário não fugir do mundo, nem das responsabilidades que nos cercam, mas, sim, transformar a parte de serviço confiada ao nosso esforço, nos círculos de luta, em célula de trabalho do Cristo.

A tarefa primordial do discípulo é, portanto, compreender o caráter transitório da existência carnal, consagrar-se ao Mestre como centro da vida e oferecer aos semelhantes os seus divinos benefícios.

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
16a edição. Lição 142. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Socorre, Meu Filho. :-)


Não passes distraído, diante da dor.

Nesses semblantes, que o sofrimento descoloriu e nessas vozes fatigadas, em que a tortura plasmou a escala de todos os gemidos, Jesus, o nosso Mestre Crucificado, continua incompreendido e desfalecente...

*

Nessas longas multidões de aflitos e infortunados, encontrarás a nossa própria família.

*

Quantos deles albergaram esperanças, iguais àquelas que nos alimentam os sonhos, sem qualquer oportunidade de realização? Quantos tentaram atingir a presença da luz, incapazes de vencer a opressão das trevas?!...

*

Essas crianças, caídas no berço da angústia, esses enrugados velhinhos sem ninguém, essas criaturas que a ignorância e a provação mergulharam no poço da enfermidade ou no espinheiro do crime, são nossos irmãos, à frente do Eterno Pai!...

*

Estende-lhes tua alma, na dádiva que possas oferecer, guardando a certeza de que, amanhã, provavelmente, estarás também suspirando pelo bálsamo do socorro, na bênção de um pão ou na luz de uma prece amiga!

*

Recorda que as mãos, hoje, por ti libertadas dos grilhões da penúria, podem ser aquelas que, amanhã chegarão livres e luminosas, em teu auxílio!...

*

Ao pé de cada coração desventurado, Jesus nos espera, em silêncio.

*

Socorre, pois, meu irmão, e na doce melodia do bem, ainda mesmo que dificuldades e sombras te ameacem a luta, ouvirás, no imo do coração, a voz do Divino Mestre, a encorajar-te, paciente e amoroso: “Tem bom ânimo! Eu estou aqui”.

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito Meimei.
Araras, SP, 1978.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Mensagem da Criança ao Homem. :-)


Proclamas o bem por base da evolução; todavia, se não tens paciência para comigo, porque eu te aborreça, provavelmente ainda hoje cairei na armadilha do mal, como ave desprevenida no laço do caçador.

*

Em nome de Deus que dizes amar, compadece-te de mim!...

Ajuda-me hoje para que eu te ajude amanhã.

Não te peço o máximo que alguém talvez te venha a solicitar em meu benefício...

Rogo apenas o mínimo do que me podes dar para que eu possa viver e aprender.

* * *

Xavier, Francisco Candido. Da obra: O Espírito da Verdade.
Ditado pelo Espírito Meimei.

FEB.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Provérbios. :-)


"Confia no Deus eterno de todo o seu coração e não se apóie na sua própria inteligência. Lembre-se de Deus em tudo o que fizer, e ele lhe mostrará o caminho certo." (Prov. 3:5-6)

sábado, 13 de setembro de 2008

Um Quarto de Hora. :-)



Quando tiveres um quarto de hora à disposição, reflete nos benefícios que podes espalhar.

*

Recorda o diálogo afetivo com que refaças o bom-ânimo de algum familiar, dentro da própria casa; das palavras de paz e amor que o amigo enfermo espera de tua presença; de auxiliar em alguma tarefa que te aguarde o esforço para a limpeza ou o reconforto do próprio lar; da conversação edificante com uma criança desprotegida que te conduzirá para a frente as sugestões de boa vontade; de estender algum adubo à essa ou aquela planta que se te faz útil; e do encontro amistoso, em que a tua opinião generosa consiga favorecer a solução do problema de alguém.

*

Quinze minutos sem compromisso são quinze opções na construção do bem.

*

Não nos esqueçamos de que a floresta se levantou de sementes quase invisíveis, de que o rio se forma das fontes pequeninas e de que a luz do Céu, em nós mesmos, começa de pequeninos raios de amor a se nos irradiarem do coração.

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito Meimei.
Araras, SP: IDE, 1978.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

CONVERSANDO COM DEUS. :-)


PEDI FORÇA E VIGOR
DEUS ME MANDOU DIFICULDADES PARA ME FAZER FORTE
PEDI SABEDORIA
DEUS ME MANDOU PROBLEMAS PARA RESOLVER
PEDI PROSPERIDADE
DEUS ME DEU ENERGIA E CEREBRO PARA TRABALHAR
PEDI CORAGEM
DEUS ME MANDOU SITUAÇÕES PERIGOSAS PARA SUPERAR
PEDI AMOR
DEUS ME MANDOU PESSOAS COM PROBLEMAS PARA EU AJUDAR
PEDI FAVORES
DEUS ME DEU OPORTUNIDADES
NÃO RECEBI NADA DO QUE QUERIA
RECEBI TUDO QUE PRECISAVA
MINHAS PRECES FORAM ATENDIDAS

terça-feira, 26 de agosto de 2008

É razoável pensar nisto. :-)



A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.

A serenidade não é jardim para os seus dias dourados. É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.

A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis. É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.

A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem. É porta valiosa para que você demonstre boa-vontade, ante os companheiros menos evoluidos.

A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio. É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.

A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refugio certo para as ocasiões de tormenta.

O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. É manancial de forças para os seus dias de luta.

A resistência não é adorno verbalista. É sustento de sua fé.

A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.

Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.

* * *

André Luiz

(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Terapia da Oração. :-)



Recurso valioso para todo momento ou necessidade, a oração encontra-se ao alcance de quem deseja paz e realização, alterando para melhor os fatores que fomentam a vida e facultam o seu desenvolvimento.

A oração é o instrumento pelo qual a criatura fala a Deus, e a inspiração lhe chega na condição de divina resposta.

Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e inunda-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantenedora da vida.

A oração sincera, feita de entrega íntima a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não detectadas, que fazem parte do mundo extrafísico.

O ser material é condensação do energético, real, transitoriamente organizado em complexos celulares para o objetivo essencial da evolução. Desarticulando-se, ou sofrendo influências degenerativas, necessita de reparos nos intrincados mecanismos vibratórios, de modo a recompor-se, reequilibrar-se e manter a harmonia indispensável, para alcançar a finalidade a que se destina.

*

O psiquismo que ora, consegue resistências no campo de energia, que converte em forças de manutenção dos equipamentos nervosos funcionais da mente e do corpo.

A oração induz à paz e produz estabilidade emocional, geradora de saúde integral.

A mente que ora, sintoniza com as Fontes da Vida, enriquecendo-se de forças espirituais e lucidez.

Terapia valiosa, a oração atrai as energias refazentes que reajustam moléculas orgânicas no mapa do equilíbrio físico, ao tempo que dinamiza as potencialidades psíquicas e emocionais, revigorando o indivíduo.

Quando um enfermo ora, recebe valiosa transfusão de forças, que vitalizam os leucócitos para a batalha da saúde e sustentação dos campos imunológicos, restaurando-lhes as defesas.

*

O indivíduo é sempre o resultado dos pensamentos que elabora, que acolhe e que emite.

O pessimista autodestrói-se, enquanto o otimista auto-sustenta-se.

Aquele que crê nas próprias possibilidades desenvolve-as, aprimora-as e maneja-as com segurança.

Aqueloutro que duvida de si mesmo e dos próprios recursos, envolvendo-se em psicosfera perturbadora, desarranja os centros de força e exaure-se, especialmente quando enfermo. Assemelha-se a uma vela acesa nas duas extremidades, que consome duplamente o combustível que sustenta a luz, até sua extinção.

A mente que se vincula à oração ilumina-se sem desprender vitalidade, antes haurindo-a, e mais expandindo a claridade que possui.

Envolvendo-se nas irradiações da oração a que se entregue, logrará o ser enriquecer-se de saúde, de alegria e paz, porquanto a oração é o interfone poderoso pelo qual ele fala a Deus, e por cujo meio, inspirado e pacificado, recebe a resposta do Pai.

Ao lado, portanto, de qualquer terapia prescrita, seja a oração a de maior significado e a mais simples de ser utilizada.

* * *

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

A Mente em Ação. :-O


Mais graves que as viroses habituais são aquelas que têm procedência no psiquismo desvairado.

Por ser agente da vida organizada, a mente sadia propicia o desenvolvimento das micropartículas que sustentam com equilíbrio a organização somática, assim como, através de descargas vigorosas, bombardeia os seus centros de atividade, dando curso a desarmonias inumeráveis.

Mentes viciosas e pessimistas geram vírus que se alojam no núcleo das células, e as destruindo se espalham pela corrente sanguínea, dando surgimento a enfermidades soezes.

Além desta funesta realização, interferem na organização imunológica e, afetando-a, facultam a agressão de outros agentes destruidores, que desenvolvem síndromes cruéis e degenerativas.

Além dos vícios que entorpecem os sentimentos relevantes do homem, perturbando-lhe a existência, o tédio e o ciúme, a violência e a queixa, entre outros hábitos perniciosos, são responsáveis pela desestruturação física e emocional da criatura.

O tédio é resultado da ociosidade costumeira da mente acomodada e preguiçosa.
Matriz de muitos infortúnios, responde por neuroses estranhas e depressivas, culminando com o suicídio injustificável e covarde.

Entregue ao tédio, o paciente transfere responsabilidades e ações para os outros, deixam dose sucumbir na amargura, quando não se envenena pela revolta contra todos e tudo.

A mente, entregue ao ciúme, fomenta acontecimentos que gostaria se realizassem, afim de atormentar-se e atormentar, aprisionando ou perseguindo a sua vítima.

Por sua vez, desconecta os centros de equilíbrio, passando à condição de vapor dissolvente da confiança e do amor.

A violência é distúrbio emocional, que remanesce do primitivismo das origens, facultando o combustível do ódio, que se inflama em incêndio infeliz, a devorar o ser que o proporciona.

Quando isto não ocorre, dispara dardos certeiros nas usinas da emoção, que se destrambelha, gerando vírus perigosos que se instalam no organismo desarticulado e o vencem.

A queixa ressuma como desrespeito ao trabalho e aos valores alheios, sempre pronta a censurar e a fiscalizar os outros, lamentando-se, enquanto vapores tóxicos inutilizam os núcleos da ação, que se enferrujam e perdem a finalidade.

Há todo um complexo de hábitos mentais e vícios morais, prejudiciais, que agridem a vida e a desnaturam.

É indispensável que o homem se resolva por utilizar do admirável arsenal de recursos que possui, aplicando os valores edificantes a serviço da sua felicidade.

Vives consoante pensas e almejas. consciente ou inconscientemente.
Conforme dirijas a mente, recolherás os resultados.
Possuis todos os recursos ao alcance da vontade.

Canalizando-a para o bem ou para o mal, fruirás saúde ou doença.
Tem em mente, no entanto, que o teu destino é programado pela tua mente e pelos teus atos, dependendo de ti a direção que lhe concedas.

(Franco, Divaldo Pereira. Da obra: "Momentos de Felicidade").
(Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis).Salvador, BA: LEAL, 1990.

sábado, 16 de agosto de 2008

Necessário Despertar. :-)


Inúmeros candidatos ao conhecimento das informações espíritas - portadoras dos relevantes mecanismos para a reforma íntima - detêm-se, inconseqüentes, na expectativa de milagres, que os não há, para a solução de problemas que eles próprios criaram e continuam gerando, ou esperam que a simples adesão formal a uma Sociedade, onde se divulga o Espiritismo, é suficiente para plenificá-los.
Fixados ao atavismo do maravilhoso e do sobrenatural, perseveram na crença leviana de que os Espíritos desencarnados tudo sabem, tudo podem , com a missão expressa de resolver as dificuldades humanas, desse modo, candidatando as criaturas à ignorância e ao atraso.
Acostumados às notícias extravagantes do misticismo que envolve a mediunidade e dos tabus em torno das comunicações espirituais, negam-se ao estudo sério, ou intentam-no, logo o abandonando, apoiados às bengalas psicológicas do comodismo de que lhes parece difícil a absorção do conhecimento espiritual, seja pela impossibilidade de manter a atenção, ou por deficiência de memória, ou ainda por perturbações de vária ordem, que afligem, adormecem, incomodam.
A argumentação simplista não procede, porquanto, em outras áreas do comportamento, seja no trabalho, no relacionamento interpessoal, nas pesquisas e cursos, se não houver um sincero interesse e legítima dedicação, ocorrem os mesmos fenômenos perturbardores, desestimulantes.
Toda experiência nova é desafio, caracterizado por dificuldades, superáveis, que mais despertam os valores morais de quem a deseja vivenciar. No que diz respeito àquelas de complexidade profunda, quais as de transformação do homem velho em um novo ser, os patamares a conquistar são múltiplos, revestidos de compreensíveis impedimentos.
Não se alteram hábitos doentios, perniciosos, de um momento para outro, com apenas a disposição, sem o correspondente esforço para consegui-lo.
A transformação interior para melhor, que o conhecimento espírita propicia, é precedida de um necessário despertar para a aceitação de novos e preciosos valores morais, que satisfazem e harmonizam a criatura.
Desse modo, ao desejo de crescimento, devem aliar-se o esforço contínuo e o devotamento às idéias renovadoras, trabalhando-se por entender as diretrizes que se lhe apresentam, experimentando e insistindo na sua implantação no mundo íntimo.
A vitória de qualquer tentame chega após a permanência na sua execução.

Substitui, mediante as informações libertadoras do Espiritismo, os velhos hábitos, um a um, adotando novo comportamento mental, e, depois, vivencial, a fim de que a renovação se te faça contínua, incessante.
Fixa-te no propósito de vencer os velhos condicionamentos e adota as propostas de ação positiva, que te auxiliarão no crescimento íntimo.
Liberta-te dos instrumentos frágeis de justificação, evitando as fugas psicológicas à realidade, à responsabilidade.
Insiste na lapidação das arestas grosseiras da personalidade e adapta-te ao novo modo de entender e ser, incorporando à conduta as diretrizes espirituais.
Dar-te-ás conta dos benefícios imediatos que advirão, das soluções aos problemas que surgirão, enfim, de que o empenho se coroa de êxito na razão direta do esforço encetado.

Não foi fácil a Simão Pedro transferir-se do mar da Galiléia, onde pescava com simplicidade, para a experiência difícil no oceano tumultuado da humanidade...
Foi grandemente dolorosa a transferência psíquica, emocional e humana de Saulo de Tarso, da exaltação judaica e da opulência do Sinédrio, bem como de uma família abastada, para a atividade áspera de artesão e apóstolo de Jesus...
Maceradora foi a conduta da equivocada de Magdala, ao adotar as lições do Mestre como regra de iluminação íntima, que conseguiu a duras penas...
A História está repleta de heróis da transformação para melhor, que todos respeitam, porém, são incontáveis os conquistadores anônimos do continente da alma, que estavam perdidos e se encontraram.
O Espiritismo hoje, revivendo Jesus ontem, oferece os valiosos esclarecimentos para a felicidade, a auto-descoberta, a iluminação íntima libertadora.
Para consegui-lo é, primeiro, necessário despertar.

(Franco, Divaldo Pereira. Da obra: "Momentos Enriquecedores").
(Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis).Salvador, BA: LEAL, 1994.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Donativo do Coração. :-)


Seja a tua palavra clarão que ampare, chama que aquece, apoio que escore e bálsamo que restaure.
Sempre que te disponhas a sair de ti mesmo para o labor da beneficência, não olvides o donativo da coragem! Auxilia ao próximo por todos os meios corretos ao teu alcance, mas, acima de tudo, ampara o companheiro de qualquer condição ou de qualquer procedência, a sentir-se positivamente nosso irmão, tão necessitado quanto nós da paciência e do socorro de Deus.

(Xavier, Francisco Cândido).( Da obra: "Brilhe Vossa Luz").
(Ditado pelo Espírito Emmanuel).4a edição. Araras, SP: IDE, 1996.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Caridade. :-)


Nos caminhos claros da inteligência, muitas vezes as rosas da alegria incompleta produzem os espinhos da dor, mas, nas sendas luminosas da caridade, os espinhos da dor oferecem rosas de perfeita alegria.
Onde a mão da caridade não passou, no campo da vida, as pedras e a erva daninha alimentam o deserto; e, enquanto não atinge o cérebro, elevando-se do sentimento ao raciocínio, a ciência é simples cálculo que a maldade inclina à destruição.

indubitavelmente, a fé improvisa revolucionários, a instrução erige doutores, a técnica forma especialistas e a própria educação, venerável em seus fundamentos, burila gentilhomens para as manifestações do respeito recíproco e da solidariedade comum. Só a caridade, porém, edifica os apóstolos do bem que regeneram o mundo e lhe santificam os destinos.

A investigação e a cultura erguerão universidades e academias, onde o pensamento se entronize vitorioso; entretanto, somente a caridade possui as chaves do coração humano para fazer a vida melhor.

Cristãos abnegados da era nova, uni-vos sob o estandarte da divina virtude! Não convertais o tesouro do Céu em motivo para indagações ociosas quando, ao redor de vossos passos, se agita a multidão atormentada. Multiplicai o pão da crença e do reconforto, à frente da turba aflita e esfaimada, porque o Senhor vos renovará os dons de auxiliar, toda vez que o cântaro de vosso esforço trouxer aos mananciais de cima o sublime sinal da caridade benfeitora. Estudai e meditai, monumentalizando as obras de benemerência pública e ensinando a verdade imperecível com que a Nova Revelação vos enriquece, mas não vos esqueçais de instalar no peito um coração fraterno e compadecido.

Instituições materiais primorosas, sem o selo íntimo da caridade, são frutos admiráveis sem sementes. Sem a compreensão, filha da piedade generosa e construtiva, nossa organização doutrinal seria um palácio em trevas.

Iluminemos a luta em torno, clareando a vida por dentro.

Aspiremos ao paraíso, cooperando para que o bem alcance toda a Terra.

Fora de Deus não há vida e fora da caridade, que é o Divino Amor, não há redenção.

(Xavier, Francisco Cândido).
( Da obra: "Caridade").Ditado pelo Espírito Thereza.Araras, SP: IDE, 1978.

sábado, 9 de agosto de 2008

HOMENAGEM AOS PAIS. :-)


Quem disse que por de trás daquela barba que nos arranha o rosto não tem um coração moleque querendo brincar?
Quem disse que por detrás daquela voz grossa não tem um menino criativo querendo falar? Quem foi que falou que aquelas mãos grandes não sabem fazer carinho se o filho chorar?
Quem foi que pensou, que aqueles pés enormes, não deslizam suaves na calada da noite, para o sono do filho velar?
Quem é que achou que no fundo do peito largo e viril não tem um coração de pudim, quando o filho amado, com um sorriso largo se põe a chamar?
Quem foi que determinou que aquele coroa, de cabelos brancos não sabe da vida para querer me ensinar?
Pai, você me escolheu filho, eu te fiz exemplo!
Feliz dia dos pais.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

MAIS OU MENOS. :-)


“A gente pode
morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos,
e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode
dormir numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos,
e até ser obrigado a acreditar mais ou menos
no futuro.
A gente pode
olhar em volta e sentir que tudo está...
mais ou menos.
Tudo bem.
O que a gente não pode mesmo,
nunca, de jeito nenhum.
É amar mais ou menos,
é sonhar mais ou menos,
é ser amigo mais ou menos,
é namorar mais ou menos,
é ter fé mais ou menos,
e acreditar mais ou menos.
Se não a gente corre o risco de se tornar
uma pessoa mais ou menos.”
(Xavier Francisco Cândido)

terça-feira, 8 de julho de 2008

Desejos. :-)


Desejo é realização antecipada.
Querendo, mentalizamos; mentalizando, agimos; agindo, atraímos; e atraindo, realizamos.
Como você pensa, você crê, e como você crê, será.
Cada um tem hoje o que desejou ontem e terá amanhã o que deseja hoje.
Campo de desejo, no terreno do espírito, é semelhante ao campo de cultura na gleba do mundo, na qual cada lavrador é livre na sementeira e responsável na colheita.
O tempo que o malfeitor gastou para agir em oposição à Lei, é igual ao tempo que o santo despendeu para trabalhar sublimando a vida.
Todo desejo, na essência, é uma entidade tomando a forma correspondente.
A vida é sempre o resultado de nossa própria escolha.
O pensamento é vivo e depois de agir sobre o objeto a que se endereça, reage sobre a criatura que o emitiu, tanto em relação ao bem quanto ao mal.
A sentença de Jesus: "procura e achará" equivale a dizer: "encontrarás o que desejas".

(Xavier, Francisco Cândido). (Da obra: "Sinal Verde").
(Ditado pelo Espírito André Luiz).42a edição. Uberaba, MG: CEC, 1996.

Sempre o Melhor. :-)


Em todos os caminhos da vida, encontraras obstáculos a superar. Se assim não fosse, como provarias a ti mesmo a sinceridade de teus propósitos de renovação?

Aceita as dificuldades com paciência, procurando guardar contigo as lições de que se façam portadoras.

Com todos temos algo de bom para aprender e em tudo temos alguma cousa de útil para assimilar.

Nada acontece por acaso e, embora te pareça o contrario, ate mesmo o mal permanece a serviço do bem.

A resignação tem o poder de anular o impacto do sofrimento.

Se recebes criticas ou injurias, não te aflijas pela resposta verbal aos teus adversários. Muitas vezes, os que nos acusam desejam apenas distrair-nos a atenção do trabalho a que nos dedicamos, fazendo-nos perder preciosos minutos em contendas estéreis.

Centraliza-te no dever a cumprir, refletindo que toda semente exige tempo para germinar.

Toda vitória se fundamenta na perseverança e sem espírito de sacrifício ninguém concretiza os seus ideais.

Busca na oração coragem para superar os percalços exteriores da marcha e humildade para vencer os entraves do teu mundo interior.

Aceita os outros como são a fim de que te aceitem como es, porquanto, de todos os patrimônios da vida, nenhum se compara a paz de quem procurar fazer sempre o melhor, embora consciente de que esse melhor ainda deixe muito a desejar.

(Xavier, Francisco Candido);( Baccelli, Carlos A.. Da obra: "Brilhe Vossa Luz").
(Ditado pelo Espírito André Luiz).Araras, SP: IDE, 1987.

Texto Antidepressivo. :-)


Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

(Xavier, Francisco Cândido).
(Da obra: "Busca e Acharás").Ditado pelo Espírito André Luiz.

EM TORNO DA FELICIDADE. :-)


Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.

Quem se aceita como é, doando de si a vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.

A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação a felicidade que fizermos para os outros.

A alegria do próximo começa muitas vezes no socorro que você lhe queira dar.

A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.

Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.

Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.

Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é usina geradora de felicidade.

Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.

Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.

(Xavier, Francisco Cândido).( Da obra: "Sinal Verde").
(Ditado pelo Espírito André Luiz).42a edição. Uberaba-MG: CEC, 1996.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O TEMPO. :-)


O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo.
É fingir-se infinito para não o vermos passar
É fazer-se contar em anos em vez de momentos
Relógio, despertador, cronômetro, calendário
Tudo engodo para imaginarmos prendê-lo, controlá-lo
Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
Regressivamente, nos impõe a gravidade
De haver realmente um último grão
Riscando na areia a nossa fragilidade
Mas o tempo é imparcial
Não distingue rico de pobre
Preto de branco, homem de mulher
Devora-se sem escolhas
Matar o tempo é matar-se sem sentido
Perdê-lo é viver em vão
Faz-se devagar nos maus momentos
Depressa quando o queremos
Ponteiro invisível da vida
Peça necessária do fim
A sua fome é insaciável
A sua vontade é determinante
A sua procura é unanime
Se esconde nas sombras que se movem
Nos objetos que não mais servem
Nas pessoas que nunca mais vimos
Na podridão das frutas que não foram colhidas
Nas lembranças já esquecidas
Revela-se nas fotos que se desbotam
Nas cartas que amarelam
Nas crianças que crescem
Nas rugas que aparecem
Deixa-nos a esperança de Pandora
Nas ações dos que virão
No nascimento dos rebentos

terça-feira, 1 de julho de 2008

O Paradoxo do Nosso Tempo. :-)


Nós gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem! Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.
(George Carlin).

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Como Respondeu? :-)


“Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio;
perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade;
perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era.”
(Alan Kardec, E.S.E. Cap.X, ltem 15.)

À hora de cólera, você exclamou: “Vingar-me-ei!”
E perdeu uma feliz oportunidade de exercitar o perdão.

Escarnecido pela ignorância, você retrucou: “Infeliz perseguidor!”
E malbaratou o ensejo de iluminar em silêncio.

Esbofeteado pela agressividade da intolerância, você reagiu:
“Nunca mais terás outra ocasião de ferir-me!”
E desperdiçou a lição do sofrimento.

Dominado pela preguiça, você justificou:
“Amanhã farei a assistência programada.”
E esqueceu que agora é a hora da ação edificante.

Acuado pela perseguição geral, você indagou:
“Por que Deus me abandonou?”
E não enxergou a Divina Presença na linguagem do testemunho que lhe era solicitado.

Aturdido pela maledicência, você desabafou: “Ninguém presta!”.
E feriu, sem motivo, muitas almas boas ,generalizando a invigilância e a crueldade.

Esmagado pela pobreza, você inquiriu: “Onde o socorro celeste?”
E atestou o apego às coisas terrenas.

Ante a felicidade aparente dos levianos, você disse: “Só os maus vencem!”
E desrespeitou a fé cristã que você vive, inspirada na cruz de ignomínia onde Ele pereceu.

Ao impacto de acusações injustas, você baqueou: “Estou perdido!”
E não se recordou d'Aquele que é o nosso Caminho.

Entretanto, poderia dizer sempre: “Em ti confio, Senhor, e a Ti me entrego.”
E Ele, que nunca abandona os que n'Ele confiam, saberia ajudá-lo incessantemente.

(Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Glossário Espírita-Cristão).
(Ditado pelo Espírito Marco Prisco).4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.

domingo, 8 de junho de 2008

Vidas Sucessivas. :-)


"Não te maravilhes de te haver dito: Necessário vos é nascer denovo."Jesus. (JOÃO, 3:7.)

A palavra de Jesus a Nicodemos foi suficientemente clara.
Desviá-la para interpretações descabidas pode ser compreensível no sacerdócio organizado, atento às injunções da luta humana, mas nunca nos espíritos amantes da verdade legítima.
A reencarnação é lei universal.
Sem ela, a existência terrena representaria turbilhão de desordem e injustiça; à luz de seus esclarecimentos, entendemos todos os fenômenos dolorosos do caminho.
O homem ainda não percebeu toda a extensão da misericórdia divina, nos processos de resgate e reajustamento.
Entre os homens, o criminoso é enviado a penas cruéis, seja pela condenação à morte ou aos sofrimentos prolongados.
A Providência, todavia, corrige, amando... Não encaminha os réus a prisões infectas e úmidas. Determina somente que os comparsas de dramas nefastos troquem a vestimenta carnal e voltem ao palco da atividade humana, de modo a se redimirem, uns à frente dos outros.
Para a Sabedoria Magnânima nem sempre o que errou é um celerado, como nem sempre a vítima é pura e sincera. Deus não vê apenas a maldade que surge à superfície do escândalo; conhece o mecanismo sombrio de todas as circunstâncias que provocaram um crime.
O algoz integral como a vítima integral são desconhecidos do homem; o Pai, contudo, identifica as necessidades de seus filhos e reúne-os, periodicamente, pelos laços de sangue ou na rede dos compromissos edificantes, a fim de que aprendam a lei do amor, entre as dificuldades e as dores do destino, com a bênção de temporário esquecimento.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida.Ditado pelo Espírito Emmanuel.16a edição. Lição 110. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Compromisso com a Fé. :-)


Qualquer compromisso que se assume impõe deveres que devem ser atendidos, a fim de conseguir-se a desincumbência feliz.
Se te comprometes com a área da cultura sob qualquer aspecto, enfrentas programas e horários, disciplina e atenção, para alcançares a meta pretendida.
Se buscas trabalho e desenvolvimento econômico, arrostas obrigações sucessivas, obediência, ação constante, e através dessa conduta chegarás aos objetivos que anelas.
Se te comprometes com a edificação da família, muitos imperativos se te fazem indispensáveis atender, de forma que o lar se transforme em realidade feliz.
Se aceitas o compromisso social, tens que te submeter a inúmeras condições inadiáveis, para atingires os efeitos ditosos.
Compromisso é vínculo de responsabilidade entre o indivíduo e o objetivo buscado.
Ninguém se pode evadir, sem tombar na irresponsabilidade.
Medem-se a maturidade e a responsabilidade moral do ser através da maneira como ele se desincumbe dos compromissos que assume.
O profissional liberal que enfrenta dificuldades, para o desempenho dos compromissos, luta e afadiga-se para bem os atender, mantendo-se consciente e tranqüilo.
O operário que aceita o compromisso do trabalho, sejam quais forem as circunstâncias e os desafios, permanece na atividade abraçada até sua conclusão.
Compromisso é luta; é desempenho de dever.
O prazer sempre decorre da honorabilidade com que cada qual se desincumbe da ação.
*
Em relação à fé religiosa, a questão é semelhante.
Quem se apresenta no campo espiritual buscando a ilunminação, não tem condição de impor requisitos, mas, aceitá-los conforme são e devem ser seguidos.
Não se trata de um mercado de valores comezinhos, que devem ser leiloados e postos para a disputa dos interesses subalternos.
O compromisso com a fé religiosa é de alta relevância, pois se trata de ensejar a libertação do indivíduo, dos vícios e delitos a que se condicionou, e que o atormentam.
São graves os quesitos da jé religiosa.
Mesmo em se tratando de preservar a liberdade do candidato à fé, ela não modifica os programas que devem ser considerados e aplicados na transformação moral íntima.
Estabelecida a dieta moral, o necessitado de diretriz esforça-se para aplicar, incorporar as lições hauridas no seu cotidiano. Nenhuma modernidade altera as leis da vida, que são imutáveis.
Desse modo, o compromisso com a fé não permite ao indivíduo adaptar a linha direcional da doutrina que busca aos seus hábitos perniciosos e às suas debilidades morais.
*
O Espiritismo apóia-se moralmente nas lições de Jesus, sendo a sua, a mesma moral vivida e ensinada pelo Mestre.
Adaptar essa moral às licenças atuais, aos escapismos éticos em moda, às concessões sentimentais de cada um, constitui grave desconsideração ao excelente conteúdo que viceja no pensamento espírita.
Indispensável que o compromisso com a fé espírita mantenha-se inalterado, sem a incorporação dos modismos perniciosos e perturbadores do momento, assim ensejando a transformação moral para melhor de todos quantos o aceitem em caráter de elevação.
Somente assim, todo aquele que abrace a fé, que luz na Doutrina Espírita, terá condições para vencer estes difíceis dias em paz de consciência, mesmo que sob chuvas de incompreensões e desafios constantes do mal, dos vícios e dos perturbadores.

(Franco, Divaldo Pereira). Da obra:"Momentos Enriquecedores".

(Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis).Salvador, BA: LEAL, 1994.

Compaixão. :-)


Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão. Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo.
Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando-se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.
Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes.
Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime.
Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.
Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus. No entanto, sem um relacionamento salutar, que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais estreitos e egoistas.
A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição.
É o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal.
O individualismo é-lhe a grande barreira, face a sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em todos os indivíduos.
A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana.
É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas. Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais, que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.
Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração.
Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la. O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta.
Expandir esse sentimento é dar significação à vida.
A compaixão está cima da emotividade desequilibrada e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apiada.
Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.
Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para as lamentações pessoais.
Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra.
Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, o mundo, e, compadecendo-te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Vê como vives.


"E chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: negociai até que eu venha." - Jesus. (LUCAS, 19:13.)

Com a precisa madureza do raciocínio, compreenderá o homem que toda a sua existência é um grande conjunto de negócios espirituais e que a vida, em si, não passa de ato religioso permanente, com vistas aos deveres divinos que nos prendem a Deus.
Por enquanto, o mundo apenas exige testemunhos de fé das pessoas indicadas por detentoras de mandato essencialmente religioso.
Os católicos romanos rodeiam de exigências os sacerdotes, desvirtuando-lhes o apostolado. Os protestantes, na maioria, atribuem aos ministros evangélicos as obrigações mais completas do culto. Os espiritistas reclamam de doutrinadores e médiuns as supremas demonstrações de caridade e pureza, como se a luz e a verdade da Nova Revelação pudessem constituir exclusivo patrimônio de alguns cérebros falíveis.
Urge considerar, porém, que o testemunho cristão, no campo transitório da luta humana, é dever de todos os homens, indistintamente.
Cada criatura foi chamada pela Providência a determinado setor de trabalhos espirituais na Terra.
O comerciante está em negócios de suprimento e de fraternidade.
O administrador permanece em negócios de orientação, distribuição e responsabilidade.
O servidor foi trazido a negócios de obediência e edificação.
As mães e os pais terrestres foram convocados a negócios de renúncia, exemplificação e devotamento.
O carpinteiro está fabricando colunas para o templo vivo do lar.
O cientista vive fornecendo equações de progresso que melhorem o bem-estar do mundo.
O cozinheiro trabalha para alimentar o operário e o sábio.
Todos os homens vivem na Obra de Deus, valendo-se dela para alcançarem, um dia, a grandeza divina. Usufrutuários de patrimônios que pertencem ao Pai, encontram-se no campo das oportunidades presentes, negociando com os valores do Senhor.
Em razão desta verdade, meu amigo, vê o que fazes e não te esqueças de subordinar teus desejos a Deus, nos negócios que por algum tempo te forem confiados no mundo.

EMMANUEL (VINHA DE LUZ)

domingo, 11 de maio de 2008

MÃE...


Escolhida por DEUS, para ser a guardiã da vida,
Progenitora do AMOR,
Guiada pela sua SABEDORIA,
Sabe passar aos seus a importância de compartilhar...
Compartilhar o respeito,
Compartilhar a virtude,
Compartilhar a humanidade,
Compartilhar a fraternidade,
Compartilhar o companheirismo,
Compartilhar os medos e as inseguranças,
Compartilhar as vitórias e as conquistas,
Compartilhar dos sofrimentos e das lágrimas,
Compartilhar a união...
Pois ser mãe é ser o elo de união da família,
É dar mais que receber,
É amar mais que ser amada,
É sofrer com o sofrimento dos filhos...
Sejam eles de quem for...
Pois para cada filho perdido no mundo...
Há uma mãe que chora...
Como Mães que somos devemos chorar também...
Devemos estender a mão à mãe que precisa...
Aquela que não encontra solução...
Será que somos perfeitas?
Com certeza não...
Mas se erramos, o fazemos tentando acertar...
Porque nosso objetivo maior é a Felicidade de nossos queridos filhos...
E de todos os queridos filhos do mundo...
Que sejam todos felizes!
Para que no dia das mães, que são todos os momnetos após darmos a luz,
Que sejam só felicidades e lágrimas somente de Alegria...
E que possamos mostrar a ensinar aos nossos filhos,
O porque Deus, nos escolheu...
"Para ensinar o valor da vida, para ensinar o valor do AMOR".
Feliz dia das mães!
(por ERIKA SOUZA COSTA.)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sinais de Alarme. :-)


Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão:
quando entramos na faixa da impaciência;
quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
quando reclamamos apreço e reconhecimento;
quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;
quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;
quando julgamos que o dever é apenas dos outros.
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou na luz do discernimento.

(Vieira, Waldo; Xavier, Francisco Cândido).
(Da obra: "Ideal Espírita").
(Ditado pelo Espírito Scheilla.CEC).

Ofensas. :-)


O mal então desapareceria, ficai bem certos."(Allan Kardec E.S.E. Capítulo XI, Item 12).

Sem que o desejasse, você foi o veículo inconsciente da animosidade.
Impensadamente, você plasmou o petardo da infâmia, atirando-o aos ouvidos aguçados de companheiros levianos, que o reproduziram adiante.
infundada, você repetia a referência que lhe deram.
Você não pretendia ferir; até mesmo buscava ajudar. Mas feriu. Num momento impensado, atingiu a sensibilidade do amigo que agora lhe volta a face com rancor.
Certamente, você não acha justo. E não o é.
Todavia, o tropeço na estrada atira o corpo ao chão.
O descuido do engenheiro retira a segurança da construção.
Você dirá que não foi intencional e o diz bem. Não pretendia ultrajar. Mesmo assim, há de convir em que o pequeno talho na pele é porta aberta à infecção.
A minúscula picada do anófele injeta o hematozoário da febre palustre.
Existem almas doentes que preferem recolher calhaus a descobrir as flores da vida.
Sofrem muito e agravam os próprios sofrimentos, demorando-se encasteladas no "estou com a razão".
Rogam um mundo de seres perfeitos.
Amarguram a existência, sorvendo o fel que escorre, abundante, em forma de lágrimas.
Não conseguem desculpar nem compreender.
Constrangem-se e fogem, ficando deslocadas.
Brincam, mas não toleram gracejos.
Zombam, todavia não admitem apontamentos.
Merecem e necessitam de compreensão.
Se algum amigo se afastou, agastado, de seu, círculo, sindique a consciência e, se ela o acusa, busque o companheiro retraído e desculpe-se, enquanto é cedo.
Não procure saber os motivos do constrangimento.
Distenda um coração gentil, ofereça ânimo novo, demonstre, com naturalidade, que tudo está como anteriormente.
Uma expressão delicada consegue milagres.
Um gesto de escusas representa muito.
Você não tem o direito de roubar a alegria do próximo.
Evite, então, qualquer palavra ríspida e esforce-se para reprimir toda referência pouco digna.
Exercitando-se nas bagatelas de sacrifício, você atingirá o cume do supremo esforço pela paz de nossos irmãos na Terra, coroando de bênçãos seu próprio labor na conjugação do verbo "acertar", verificando que o "mal então desaparecerá".

( Divaldo Pereira. Da obra: "Glossário Espírita-Cristão")..
(Ditado pelo Espírito Marco Prisco).
(4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993).

Origem e Natureza dos Espíritos :-)


Perguntas de Allan Kardec aos Espíritos Superiores
76. Que definição se pode dar dos Espíritos?
“Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material.”
77. Os Espíritos são seres distintos da Divindade, ou serão simples emanações ou porções desta e, por isto, denominados filhos de Deus?
“Meu Deus! São obra de Deus, exatamente qual a máquina o é do homem que a fabrica. A máquina é obra do homem, não é o próprio homem. Sabes que, quando faz alguma coisa bela, útil, o homem lhe chama sua filha, criação sua. Pois bem! O mesmo se dá com relação a Deus: somos Seus filhos, pois que somos obra Sua.”
78. Os Espíritos tiveram princípio, ou existem, como Deus, de toda a eternidade?
“Se não tivessem tido princípio, seriam iguais a Deus, quando, ao invés, são criação Sua e se acham submetidos à Sua vontade. Deus existe de toda a eternidade, é incontestável. Quanto, porém, ao modo porque nos criou e em que momento o fez, nada sabemos. Podes dizer que não tivemos princípio, se quiseres com isso significar que, sendo eterno, Deus há de ter sempre criado ininterruptamente. Mas, quando e como cada um de nós foi feito, repito-te, nenhum o sabe: aí é que está o mistério.”
79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?
“Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.”
80. A criação dos Espíritos é permanente, ou só se deu na origem dos tempos?
“É permanente. Quer dizer: Deus jamais deixou de criar.”
81. Os Espíritos se formam espontaneamente, ou procedem uns dos outros?
“Deus os cria, como a todas as outras criaturas, pela Sua vontade. Mas, repito ainda uma vez, a origem deles é mistério.”
82. Será certo dizer-se que os Espíritos são imateriais?
“Como se pode definir uma coisa, quando faltam termos de comparação e com uma linguagem deficiente? Pode um cego de nascença definir a luz? Imaterial não é bem o termo; incorpóreo seria mais exato, pois deves compreender que, sendo uma criação, o Espírito há de ser alguma coisa. É a matéria quintessenciada, mas sem analogia para vós outros, e tão etérea que escapa inteiramente ao alcance dos vossos sentidos.”
Comentário de Kardec. Dizemos que os Espíritos são imateriais, porque, pela sua essência, diferem de tudo o que conhecemos sob o nome de matéria. Um povo de cegos careceria de termos para exprimir a luz e seus efeitos. O cego de nascença se julga capaz de todas as percepções pelo ouvido, pelo olfato, pelo paladar e pelo tato. Não compreende as idéias que só lhe poderiam ser dadas pelo sentido que lhe falta. Nós outros somos verdadeiros cegos com relação à essência dos seres sobre-humanos. Não os podemos definir senão por meio de comparações sempre imperfeitas, ou por um esforço da imaginação.
83. Os Espíritos têm fim? Compreende-se que seja eterno o princípio donde eles emanam, mas o que perguntamos é se suas individualidades têm um termo e se, em dado tempo, mais ou menos longo, o elemento de que são formados não se dissemina e volta à massa donde saiu, como sucede com os corpos materiais. É difícil de conceber-se que uma coisa que teve começo possa não ter fim.
“Há muitas coisas que não compreendeis, porque tendes limitada a inteligência. Isso, porém, não é razão para que as repilais. O filho não compreende tudo o que a seu pai é compreensível, nem o ignorante tudo o que o sábio apreende. Dizemos que a existência dos Espíritos não tem fim. É tudo o que podemos, por agora, dizer.”
(Kardec, Allan. Da obra: "dos Espíritos").
(Rio de Janeiro, RJ: FEB).

A Parentela Corporal e a Parentela Espiritual. :-)


Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências (Capitulo IV, no.13).
Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis aqui meus verdadeiros irmãos." Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

(Allan Kardec. Da obra:"O Evangelho Segundo o Espiritismo").112a edição.
( Capitulo XIV, no.8. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996).

segunda-feira, 3 de março de 2008

Perante os Parentes. :-)


"Mas se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel."Paulo. (I Timóteo, 5:8.)

Desempenhar todos os justos deveres para com aqueles que lhe comungam as teias da consangüinidade. Os parentes são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do Espírito encarnado. Intensificar os recursos de afeto, compreensão e boa-vontade para os afins mais próximos que não lhe compreendam os ideais. O lar constitui cadinho redentor das almas endividadas. Dilatar os laços da estima além do círculo da parentela. A humanidade é a nossa grande família. Acima de todas as injunções e contingências de cada dia, conservar a fidelidade aos preceitos espíritas cristãos, sendo cônjuge generoso e melhor pai, filho dedicado e companheiro benevolente. Cada semelhante nosso é degrau de acesso à Vida Superior, se soubermos recebê-lo por verdadeiro irmão. Melhorar, sem desânimo, os contactos diretos e indiretos com os pais, irmãos, tios, primos e demais parentes, nas lides do mundo, para que a Lei não venha a cobrar-lhe novas e mais enérgicas experiências em encarnações próximas. O cumprimento do dever, criado por nós mesmos, é lei do mundo interior a que não poderemos fugir. Imprimir em cada tarefa diária os sinais indeléveis da fé que nutre a vida, iniciando todas as boas obras no âmbito estreito da parentela corpórea. Temos, na família consangüínea, o teste permanente de nossas relações com a Humanidade.

(Vieira, Waldo. Da obra: "Conduta Espírita").
(Ditado pelo Espírito André Luiz).
(21a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1998).

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Medicamentos Evangélicos. :-)


Ajude sempre.
Não tema.
Jamais desespere.
Aprenda incessantemente.
Pense muito.
Medite mais.
Fale pouco.
Retifique, amando.
Trabalhe feliz.
Dirija, equilibrado.
Obedeça, contente.
Não se queixe.
Siga adiante.
Repare além.
Veja longe.
Discuta serenamente.
Faça luz.
Semeie paz.
Espalhe bênçãos.
Lute, elevando.
Seja alegre.
Viva desassombrado.
Demonstre coragem.
Revele calma.
Respeite tudo.
Ore, confiante.
Vigie, benevolente.
Caminhe, melhorando.
Sirva hoje.
Espere o amanhã.

(Xavier, Francisco Candido). (Da obra: "Agenda Cristã").
(Ditado pelo Espírito André Luiz.2a edição. FEB, 1998).

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O HOMEM BOM. :-)


Conta-se que Jesus, apos narrar a Parábola do Bom Samaritano, foi novamente interpelado pelo doutor da lei que, alegando não lhe haver compreendido integralmente a lição, perguntou, sutil:
- Mestre, que farei para ser considerado homem bom?
Evidenciando paciência admirável, o Senhor respondeu:
Imagina-te vitimado por mudez que te iniba a manifestação do verbo escorreito e pensa quão grato te mostrarias ao companheiro que falasse por ti a palavra encarcerada na boca.
Imagina-te de olhos mortos pela enfermidade irremediável e lembra a alegria da caminhada, ante as mãos que te estendessem ao passo incerto, garantindo-te a segurança.
Imagina-te caído e desfalecente, na via pública, e preliba o teu consolo nos braços que te oferecessem amparo, sem qualquer desrespeito para com os teus sofrimentos.
Imagina-te tocado por moléstia contagiosa e reflete no contentamento que te iluminaria o coração, perante a visita do amigo que te fosse levar alguns minutos de solidariedade.
Imagina-te no cárcere, padecendo a incompreensão do mundo, e recorda como te edificaria o gesto de coragem do irmão que te buscasse testemunhar entendimento.
Imagina-te sem pão no lar, arrostando amargura e escassez, e raciocina sobre a felicidade que te apareceria de súbito no amparo daqueles que te levassem leve migalha de auxílio, sem perguntar por teu modo de crer e sem te exigir exames de consciência.
Imagina-te em erro, sob o sarcasmo de muitos, e mentaliza o bálsamo com que te acalmarias, diante da indulgência dos que te desculpassem a falta, alentando-te o recomeço.
Imagina-te fatigado e intemperante e observa quão reconhecido ficarias para com todos os que te ofertassem a oração do silêncio e a frase de simpatia.
Em seguida ao intervalo espontâneo, indagou-lhe o Divino Amigo:
- Em teu parecer, quais teriam sido os homens bons nessas circunstâncias?
- Os que usassem de compreensão e misericórdia para comigo - explicou o interlocutor.
- Então - repetiu Jesus com bondade-, segue adiante e faze também o mesmo.

(Xavier, Francisco Candido). (Da obra: "Amor e Vida em Família").
(Ditado pelo Espírito Emmanuel.Capivari, SP: EME, 1995).

sábado, 9 de fevereiro de 2008

ALLAN KARDEC E SUA OBRA. :-)



Hippolyte Léon Denizard Rivail – Allan
Kardec – nasceu na cidade de Lyon, na França,
a 3 de outubro de 1804.
Iniciou os estudos na sua terra natal.
Aos doze anos de idade foi para Yverdun, na
Suíça, onde, sob a direção do célebre professor
Pestalozzi, aprimorou seus conhecimentos,
chegando mesmo a substituir, muitas
vezes, o grande mestre, quando este se afastava
do instituto, para atender a outros
compromissos, fora.
Kardec fez, também,
um curso de línguas. Conhecia
o alemão, o inglês,
o italiano, o espanhol,
o holandês e
possuía ainda sólida
cultura científica.
Publicou vários trabalhos
importantes, na
época, tais como: “Curso
Prático de Aritmética”,
“Gramática Francesa
Clássica”, “Manual de
Exames para os títulos
de capacidade”, “Programa dos cursos usuais
de Química, Física, Astronomia e Fisiologia”,
“Catecismo Gramatical da língua francesa
para os iniciantes do idioma” e outros
trabalhos didáticos.
Além dessas obras, citaremos as da
Codificação espírita, que são as seguintes:
Em 18 de abril de 1857 – O Livro dos
Espíritos.
Em janeiro de 1861 – O Livro dos Médiuns.
Em abril de 1864 – O Evangelho Segundo o
Espiritismo.
Em agosto de 1865 – O Céu e o Inferno.
Em janeiro de 1868 – A Gênese.
Estas cinco obras constituem o chamado
Pentateuco espírita.
Kardec escreveu, ainda, “O que é o Espiritismo”,
“O Principiante Espírita” e “Obras
Póstumas”, que foram publicadas após sua
morte. Fundou também a “Revue Spirite”, em
janeiro de 1858, que editou até o ano de
1869.
Os Espíritos revelaram que Allan Kardec
vivera, em uma de suas encarnações, na Gália,
e seu nome era o pseudônimo por ele usado
agora, e que em outra encarnação, fora João
Huss, condenado a 6 de fevereiro de 1415 e
executado nas fogueiras da inquisição, porque
pregava contra a injustiça daqueles que
detinham o poder nas mãos.
Em 1854, Kardec ouvira falar das chamadas
mesas girantes. Seu amigo Fortier, que
estudava magnetismo, disse-lhe que acabava
de descobrir uma nova propriedade magnética:
as mesas, além de girarem, também respondiam
perguntas a elas formuladas.
Kardec revida esta afirmativa, dizendo:
“Só acreditarei se me provarem que as mesas
têm um cérebro para pensar e nervos para
sentir. Enquanto isso, permita-me considerar
esse fato como uma história fabulosa”.
Carlotti, outro amigo seu, faz-lhe referência
sobre a comunicação dos Espíritos;
o Mestre torna-se, agora, interessado no
assunto. Vai a casa da Sra. Planemaison e,
através de sua mediunidade de efeitos físicos,
verifica que, realmente, as mesas falam.
Rende-se ele à evidência dos fatos.
Mas não parou aí. Viu nesse passatempo alguma
coisa de importante. Precisava investigar
e descobrir as causas que davam origem
a esses interessantes fenômenos.
Através da faculdade das meninas Baudin,
viu a escrita por intermédio da cesta. Por
esse processo eram dadas respostas, com
exatidão, às perguntas formuladas aos Espíritos.
Não havia dúvida: estava mesmo diante
de um fato novo, que merecia carinhoso
estudo. Passou, então, a fazer observações
através do método experimental, pois havia
percebido que os fenômenos eram produzidos
pelos Espíritos dos que já viveram na Terra.
E, assim, pelas informações prestadas
por essas entidades comunicantes, Allan
Kardec escreveu “O Livro dos Espíritos”,
obra básica da doutrina Espírita.
Acresce esclarecer, ainda, que essa monumental
obra não foi concebida por um filósofo
ou ditada por um Espírito: ela é o
resultado das revelações de muitos Espíritos,
todas concordantes, vindas por diferentes
médiuns, em lugares diversos.
Essas comunicações passavam pelo crivo
da razão do Codificador, que as analisava,
comparava, discutia e só as aceitava depois
de verificar que se achavam isentas de quaisquer
dúvidas.
Allan Kardec recebeu a notícia de que
estava encarregado da Codificação, pela
médium Srta. Japhet, tendo seu guia lhe
dito:
“Não haverá diversas religiões nem
há mister senão de uma, que é a verdadeira,
grande e digna do Criador...
Seus primeiros fundamentos já foram
lançados...”
“Haverá muitas ruínas e desolações;
são chegados os tempos para a renovação
da humanidade.”
Como se vê, Kardec fora, realmente, escolhido
pelo Cristo para o cumprimento da
sublime missão de codificar o Espiritismo.
E a escolha não poderia deixar de ser esta,
uma vez que o Mestre possuía todas as qualidades
indispensáveis ao cumprimento dessa
grande e árdua tarefa.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

AS IRMÃS FOX E OS FENÔMENOS DE HYDESVILLE


Foi num pequeno vilarejo do estado de
New York que se deram, no século XIX, os
mais extraordinários episódios, provocados
pelo plano espiritual.
Trata-se de Hydesville, que fica situada
cerca de vinte milhas de Rochester. Naquela
época, era constituída por grupos de
casas de madeira, quase todas de tipo humilde.
No dia 11 de dezembro de 1847, John Fox,
pertencente à igreja Metodista, alugou uma
dessas casas, para residir com a família,
que se compunha, além da esposa Margareth
Fox, de mais três filhas: Kat, de onze anos;
Margareth, de quatorze, e Leah, que residia
em Rochester, onde lecionava música.
No ano seguinte, isto é, em 1848, começaram
os ruídos de arranhaduras, que se
foram intensificando, cada vez mais, a ponto
de a família Fox não ter mais sossego,
dentro de casa.
Esses “raps” começaram a ser notados,
com mais freqüência, a partir de meados de
março daquele ano.
As meninas, diante de tanto barulho,
ficavam tão alarmadas que não queriam mais
dormir sozinhas. Investigações de toda natureza
foram realizadas por seus pais, mas
nada conseguiram descobrir. Os fenômenos
eram mesmo estranhos.
Finalmente, na noite de 31 de março,
houve uma saraivada de sons muitos altos e
continuados. Kat Fox, na sua inocência de
criança, desafiou a força invisível para
que repetisse os estalos de seus dedos, no
que foi imitada. Depois, Kat dobrou os dedos,
sem fazer ruído, e o arranhão respondia.
Ficou, dessa forma, constatado que,
aquela força estranha, não só ouvia, como
também via. Sua mãe teve então a idéia de
fazer algumas perguntas, cujas respostas
foram dadas por meio de pancadas.
“Sois um ser humano?” perguntou Mrs.
Margareth.
Não houve resposta.
“Sois um Espírito? Se sois batei duas
pancadas.”
Duas pancadas foram dadas pelo Espírito.
Estava, assim, estabelecida a telegrafia
espiritual, naquela memorável noite de
31 de março de 1848.
Foi um vizinho dos Fox, de nome Duesler,
que teve, pela primeira vez, a genial idéia
de usar alfabeto para obter as respostas
por meio de arranhões nas letras. Dessa
forma, revelou-se que o Espírito batedor
fora Charles B. Rosma, mascate assassinado,
havia cinco anos, pelo antigo inquilino
daquela casa, e que seu
corpo se encontrava sepultado
no porão.
Mais tarde, pelo depoimento
prestado por
Lucretia Pulver, que
fora empregada de Mr. e
Mrs. Bell, que ocuparam
a casa, havia quatro
anos, soube-se que, realmente,
ali esteve um
mascate, o qual passou
a noite com suas mercadorias. Nessa noite
seus patrões disseram-lhe que podia ir para
casa. Diz ela:
“Eu queria comprar apenas umas
coisas do mascate, mas não tinha
dinheiro comigo; ele disse que me
procuraria em nossa casa na manhã
seguinte e m’as venderia. Nunca
mais o vi. Cerca de três dias depois
eles me procuraram para voltar.
Assim voltei...”
“Pouco tempo depois Mrs. Bell me
deu um dedal, que disse haver comprado
do mascate. Cerca de três
meses depois eu a visitei e ela me
disse que o mascate havia voltado
e me mostrou outro dedal, que disse
ter comprado a ele. Mostrou-me
outras coisas que disse também tinham
sido compradas a ele.”
Como se vê pelo depoimento de Lucretia
Pulver, Charles B. Rosma foi, realmente, o
mascate assassinado e sepultado naquela casa.
Cinqüenta e seis anos mais tarde, isto
é, em 1904, encontrou-se o esqueleto de um
homem na parede da casa que fora ocupada
pelos Fox.
Primitivamente, o criminoso teria sepultado
Rosma no porão, mas temendo fosse
descoberto, transportou-o para a parede,
lugar que julgava mais seguro. Daí porque,
nas escavações procedidas na sepultura original,
foram encontrados apenas alguns vestígios
deixados pelo cadáver.
Quanto a identidade do morto, paira certa
dúvida. É possível que seu verdadeiro nome
fosse outro.
Como sabemos, muitas vezes são transmitidas
mensagens corretas, associadas a nomes
trocados. No caso em questão, os Espíritos
que dirigiam esses fenômenos não teriam
permitido fosse pelo Espírito de Rosma
revelada sua verdadeira identidade, como se
depreende pelas respostas
dadas a algumas perguntas
a ele formuladas.
Quando Duesler perguntou:
“Foi assassinado?”
Resposta afirmativa.
“Seu assassino
pode ser levado ao
tribunal?” Nenhuma
resposta.
“Pode ser punido por lei?” Nenhuma
resposta.
“Se seu assassino não pode ser punido
por lei, dê sinais.” As batidas foram
claras.
Isto significa que nem tudo os Espíritos
podem revelar.
Possivelmente, o nome dado pelo Espírito,
Charles B. Rosma, fosse puramente convencional
para que não levassem seu verdadeiro
assassino à barra dos tribunais.
De qualquer forma, o fato chamou a atenção
dos homens de ciência da época, constituindo-se,
em 1851, em New York, uma comissão,
sob a presidência de John Worth Edmonds,
para estudar os fenômenos.
A 1.º de agosto de 1853, o “New York
Courier” publicava os primeiros trabalhos
dessa comissão, o que provocou grande espanto
nos meios culturais de então. Cinco
dias depois, isto é, a 6-8-53, declarava o
juiz Edmonds no jornal “New York Herald”, o
seguinte:
“Comecei a investigação convencido do
insucesso e disposto a torná-la pública
no caso de uma impostura. Mas
chegando a conclusão diferente, mostro-
me no dever de declarar os resultados
seguros de minhas pesquisas.”
É interessante observar que o próprio
juiz Edmonds tornou-se também médium. Sua
filha Laura, de apenas nove anos de idade,
desenvolveu a rara faculdade denominada
poliglota ou xenoglossia, chegando a falar
nove ou dez línguas, que lhe eram desconhecidas.
Dos Estados Unidos, o movimento
espiritualista espalhou-se pela Europa,
recrutando, preferentemente, os homens mais
ilustres da época.
Estava, assim, lançada, pelo plano espiritual,
a base para a Codificação do Espiritismo,
que seria, dentro de poucos anos,
realizada pelo insigne missionário Allan
Kardec.
 

Espiritismo de Allan Kardec Copyright © 2008 Black Brown Art Template by Ipiet's Blogger Template