sábado, 9 de fevereiro de 2008

ALLAN KARDEC E SUA OBRA. :-)



Hippolyte Léon Denizard Rivail – Allan
Kardec – nasceu na cidade de Lyon, na França,
a 3 de outubro de 1804.
Iniciou os estudos na sua terra natal.
Aos doze anos de idade foi para Yverdun, na
Suíça, onde, sob a direção do célebre professor
Pestalozzi, aprimorou seus conhecimentos,
chegando mesmo a substituir, muitas
vezes, o grande mestre, quando este se afastava
do instituto, para atender a outros
compromissos, fora.
Kardec fez, também,
um curso de línguas. Conhecia
o alemão, o inglês,
o italiano, o espanhol,
o holandês e
possuía ainda sólida
cultura científica.
Publicou vários trabalhos
importantes, na
época, tais como: “Curso
Prático de Aritmética”,
“Gramática Francesa
Clássica”, “Manual de
Exames para os títulos
de capacidade”, “Programa dos cursos usuais
de Química, Física, Astronomia e Fisiologia”,
“Catecismo Gramatical da língua francesa
para os iniciantes do idioma” e outros
trabalhos didáticos.
Além dessas obras, citaremos as da
Codificação espírita, que são as seguintes:
Em 18 de abril de 1857 – O Livro dos
Espíritos.
Em janeiro de 1861 – O Livro dos Médiuns.
Em abril de 1864 – O Evangelho Segundo o
Espiritismo.
Em agosto de 1865 – O Céu e o Inferno.
Em janeiro de 1868 – A Gênese.
Estas cinco obras constituem o chamado
Pentateuco espírita.
Kardec escreveu, ainda, “O que é o Espiritismo”,
“O Principiante Espírita” e “Obras
Póstumas”, que foram publicadas após sua
morte. Fundou também a “Revue Spirite”, em
janeiro de 1858, que editou até o ano de
1869.
Os Espíritos revelaram que Allan Kardec
vivera, em uma de suas encarnações, na Gália,
e seu nome era o pseudônimo por ele usado
agora, e que em outra encarnação, fora João
Huss, condenado a 6 de fevereiro de 1415 e
executado nas fogueiras da inquisição, porque
pregava contra a injustiça daqueles que
detinham o poder nas mãos.
Em 1854, Kardec ouvira falar das chamadas
mesas girantes. Seu amigo Fortier, que
estudava magnetismo, disse-lhe que acabava
de descobrir uma nova propriedade magnética:
as mesas, além de girarem, também respondiam
perguntas a elas formuladas.
Kardec revida esta afirmativa, dizendo:
“Só acreditarei se me provarem que as mesas
têm um cérebro para pensar e nervos para
sentir. Enquanto isso, permita-me considerar
esse fato como uma história fabulosa”.
Carlotti, outro amigo seu, faz-lhe referência
sobre a comunicação dos Espíritos;
o Mestre torna-se, agora, interessado no
assunto. Vai a casa da Sra. Planemaison e,
através de sua mediunidade de efeitos físicos,
verifica que, realmente, as mesas falam.
Rende-se ele à evidência dos fatos.
Mas não parou aí. Viu nesse passatempo alguma
coisa de importante. Precisava investigar
e descobrir as causas que davam origem
a esses interessantes fenômenos.
Através da faculdade das meninas Baudin,
viu a escrita por intermédio da cesta. Por
esse processo eram dadas respostas, com
exatidão, às perguntas formuladas aos Espíritos.
Não havia dúvida: estava mesmo diante
de um fato novo, que merecia carinhoso
estudo. Passou, então, a fazer observações
através do método experimental, pois havia
percebido que os fenômenos eram produzidos
pelos Espíritos dos que já viveram na Terra.
E, assim, pelas informações prestadas
por essas entidades comunicantes, Allan
Kardec escreveu “O Livro dos Espíritos”,
obra básica da doutrina Espírita.
Acresce esclarecer, ainda, que essa monumental
obra não foi concebida por um filósofo
ou ditada por um Espírito: ela é o
resultado das revelações de muitos Espíritos,
todas concordantes, vindas por diferentes
médiuns, em lugares diversos.
Essas comunicações passavam pelo crivo
da razão do Codificador, que as analisava,
comparava, discutia e só as aceitava depois
de verificar que se achavam isentas de quaisquer
dúvidas.
Allan Kardec recebeu a notícia de que
estava encarregado da Codificação, pela
médium Srta. Japhet, tendo seu guia lhe
dito:
“Não haverá diversas religiões nem
há mister senão de uma, que é a verdadeira,
grande e digna do Criador...
Seus primeiros fundamentos já foram
lançados...”
“Haverá muitas ruínas e desolações;
são chegados os tempos para a renovação
da humanidade.”
Como se vê, Kardec fora, realmente, escolhido
pelo Cristo para o cumprimento da
sublime missão de codificar o Espiritismo.
E a escolha não poderia deixar de ser esta,
uma vez que o Mestre possuía todas as qualidades
indispensáveis ao cumprimento dessa
grande e árdua tarefa.
 

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