domingo, 30 de novembro de 2008

Sonhos São Projetos de Vida. :-)


A juventude mundial está perdendo a capacidade de sonhar. Os jovens têm muitos desejos, mas poucos sonhos. Desejos não resistem às dificuldades da vida, sonhos são projetos de vida, sobrevivem ao caos.

“Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos, transformam os inseguros em seres humanos de raro valor.
Os sonhos fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.”

(Enviado por E-mail) :"Osmar Oliveira" um amigo.

A CHEGADA DO CRISTO. :-)


Fénelon - Poitiers, 1861

10 Um dia, Deus, em sua caridade inesgotável, permitiu ao homem
ver a verdade varar as trevas. Este dia foi a chegada do Cristo.
Depois da luz viva as trevas voltaram. O mundo, entre alternativas do
conhecimento da verdade e obscuridade da ignorância, perdeu-se
novamente. Então, tal como os profetas do Antigo Testamento, os Espíritos
se puseram a falar e a vos advertir: O mundo está abalado em
suas bases, o trovão provocará estrondo. Sede firmes!
O Espiritismo é de ordem divina, visto que repousa nas próprias
leis da Natureza, e acreditai que tudo o que é de origem divina tem um
objetivo grande e útil. Vosso mundo se perdia. A Ciência, desenvolvendo-
se, à custa dos valores de ordem moral, estava vos conduzindo
ao bem-estar material em proveito do Espírito das trevas. Vós o sabeis,
cristãos: o coração e o amor devem andar unidos à Ciência. O
reino do Cristo, infelizmente, após dezoito séculos, e apesar do sangue
de tantos mártires, ainda não chegou. Cristãos, voltai ao Mestre
que vos quer salvar. Tudo é fácil para aquele que crê e ama. O amor o
enche de uma alegria indescritível. Sim, meus filhos, o mundo está
abalado; os bons Espíritos vos dizem sempre; curvai-vos sob o sopro
que anuncia a tempestade a fim de não serdes derrubados, isto é,
preparai-vos e não vos assemelheis às virgens loucas*, que foram
apanhadas desprevenidas à chegada do esposo.
A revolução que se prepara é mais moral do que material; os Espíritos,
mensageiros do Senhor, inspiram a fé para que todos vós,
companheiros da Doutrina, iluminados e ardentes, façais ouvir a vossa
voz humilde. Sois o grão de areia, mas, sem grãos de areia, não haveria
montanhas, portanto, que estas palavras: “Somos pequenos”, não tenham
mais sentido para vós. Cada um tem sua missão, cada um tem
seu trabalho. A formiga não constrói seu formigueiro, e os animaizinhos
insignificantes não erguem continentes? A nova cruzada começou: apóstolos
da paz universal e não da guerra, São Bernardos modernos, olhai
e andai para a frente! A lei dos mundos é a lei do progresso.

Trecho da obra "O Evangélio Segundo o Espiritismo" pág 40/41 de Allan Kardec.

domingo, 9 de novembro de 2008

A NOVA ERA


Um Espírito Israelita - Mulhouse, 1861
9 Deus é único.
Moisés é o Espírito que Deus enviou em missão
para torná-lo conhecido, não somente dos hebreus*, mas também dos povos pagãos. Deus serviu-se do povo hebreu para se revelar aos homens, por Moisés e os profetas.
As contrariedades e o sofrimento da vida por que passavam os hebreus destinavam-se a impressionar as nações e fazer cair o véu que encobria as coisas divinas aos homens.
Os mandamentos de Deus, revelados por Moisés, contêm o gérmen
da mais ampla moral cristã. Os comentários da Bíblia restringiam-lhe
o sentido, pois, colocados em prática em toda a sua pureza, não seriam
então compreendidos. Mas os dez mandamentos de Deus nem por isso
deixaram de ser o brilhante frontispício* da obra, como um farol que deveria
iluminar a Humanidade, no caminho a percorrer.
A moral, isto é, o conjunto de regras de conduta, os costumes, bem
como os princípios espirituais ensinados por Moisés, eram apropriados
ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos chamados
à regeneração. Esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento
de sua alma, não compreendiam que podiam adorar a Deus, a não ser
por sacrifícios sangrentos, e, muito menos, que fosse preciso perdoar
aos inimigos. Sua inteligência era notável sob o ponto de vista material,
das artes e das ciências, porém, era muito atrasada em moralidade, e
não entenderiam uma religião que fosse inteiramente espiritual. Era-lhes
preciso uma representação semimaterial, como a que lhes oferecia a
religião hebraica. Assim, enquanto os sacrifícios falavam aos seus sentidos,
a idéia de Deus lhes falava ao Espírito. O Cristo foi o iniciador da
moral mais pura, mais sublime: a moral evangélico-cristã, que deve renovar
o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que deve fazer
brotar de todos os corações humanos a caridade e o amor ao próximo e
criar, entre todos os homens, uma solidariedade comum; de uma moral
perfeita, que deve transformar a Terra e fazer dela a morada para Espíritos
moralmente superiores aos de hoje. É a lei do progresso, à qual a
Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca da
qual Deus se serve para fazer avançar a Humanidade.
São chegados os tempos em que as idéias morais devem se
desenvolver para que se realize o progresso que está na vontade de
Deus. Elas devem seguir o mesmo caminho que as idéias de liberdade
percorreram, como suas antecessoras. Não se pense, entretanto,
que este desenvolvimento acontecerá sem lutas. Não, pois, para
chegar à maturidade elas precisam de abalos e de discussões, a fim
de atrair a atenção das massas. Uma vez despertada a atenção, a
beleza e a santidade da moral impressionarão os espíritos, que então
se dedicarão a uma ciência que lhes dará a chave da vida futura e
lhes abrirá as portas da felicidade eterna. Moisés começou, Jesus
continuou, o Espiritismo concretizará a obra.

Extraido da obra ("O Evangélio Segundo o Espiritismo").
(Capítulo 1 Instrução dos Espíritos - pág 39/40)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O Homem de Bem. :-)


O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

* * *

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
112a edição. Livro eletrônico gratuito em http://www.febrasil.org. Federação Espírita Brasileira, 1996.

 

Espiritismo de Allan Kardec Copyright © 2008 Black Brown Art Template by Ipiet's Blogger Template