quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Medicamentos Evangélicos. :-)


Ajude sempre.
Não tema.
Jamais desespere.
Aprenda incessantemente.
Pense muito.
Medite mais.
Fale pouco.
Retifique, amando.
Trabalhe feliz.
Dirija, equilibrado.
Obedeça, contente.
Não se queixe.
Siga adiante.
Repare além.
Veja longe.
Discuta serenamente.
Faça luz.
Semeie paz.
Espalhe bênçãos.
Lute, elevando.
Seja alegre.
Viva desassombrado.
Demonstre coragem.
Revele calma.
Respeite tudo.
Ore, confiante.
Vigie, benevolente.
Caminhe, melhorando.
Sirva hoje.
Espere o amanhã.

(Xavier, Francisco Candido). (Da obra: "Agenda Cristã").
(Ditado pelo Espírito André Luiz.2a edição. FEB, 1998).

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O HOMEM BOM. :-)


Conta-se que Jesus, apos narrar a Parábola do Bom Samaritano, foi novamente interpelado pelo doutor da lei que, alegando não lhe haver compreendido integralmente a lição, perguntou, sutil:
- Mestre, que farei para ser considerado homem bom?
Evidenciando paciência admirável, o Senhor respondeu:
Imagina-te vitimado por mudez que te iniba a manifestação do verbo escorreito e pensa quão grato te mostrarias ao companheiro que falasse por ti a palavra encarcerada na boca.
Imagina-te de olhos mortos pela enfermidade irremediável e lembra a alegria da caminhada, ante as mãos que te estendessem ao passo incerto, garantindo-te a segurança.
Imagina-te caído e desfalecente, na via pública, e preliba o teu consolo nos braços que te oferecessem amparo, sem qualquer desrespeito para com os teus sofrimentos.
Imagina-te tocado por moléstia contagiosa e reflete no contentamento que te iluminaria o coração, perante a visita do amigo que te fosse levar alguns minutos de solidariedade.
Imagina-te no cárcere, padecendo a incompreensão do mundo, e recorda como te edificaria o gesto de coragem do irmão que te buscasse testemunhar entendimento.
Imagina-te sem pão no lar, arrostando amargura e escassez, e raciocina sobre a felicidade que te apareceria de súbito no amparo daqueles que te levassem leve migalha de auxílio, sem perguntar por teu modo de crer e sem te exigir exames de consciência.
Imagina-te em erro, sob o sarcasmo de muitos, e mentaliza o bálsamo com que te acalmarias, diante da indulgência dos que te desculpassem a falta, alentando-te o recomeço.
Imagina-te fatigado e intemperante e observa quão reconhecido ficarias para com todos os que te ofertassem a oração do silêncio e a frase de simpatia.
Em seguida ao intervalo espontâneo, indagou-lhe o Divino Amigo:
- Em teu parecer, quais teriam sido os homens bons nessas circunstâncias?
- Os que usassem de compreensão e misericórdia para comigo - explicou o interlocutor.
- Então - repetiu Jesus com bondade-, segue adiante e faze também o mesmo.

(Xavier, Francisco Candido). (Da obra: "Amor e Vida em Família").
(Ditado pelo Espírito Emmanuel.Capivari, SP: EME, 1995).

sábado, 9 de fevereiro de 2008

ALLAN KARDEC E SUA OBRA. :-)



Hippolyte Léon Denizard Rivail – Allan
Kardec – nasceu na cidade de Lyon, na França,
a 3 de outubro de 1804.
Iniciou os estudos na sua terra natal.
Aos doze anos de idade foi para Yverdun, na
Suíça, onde, sob a direção do célebre professor
Pestalozzi, aprimorou seus conhecimentos,
chegando mesmo a substituir, muitas
vezes, o grande mestre, quando este se afastava
do instituto, para atender a outros
compromissos, fora.
Kardec fez, também,
um curso de línguas. Conhecia
o alemão, o inglês,
o italiano, o espanhol,
o holandês e
possuía ainda sólida
cultura científica.
Publicou vários trabalhos
importantes, na
época, tais como: “Curso
Prático de Aritmética”,
“Gramática Francesa
Clássica”, “Manual de
Exames para os títulos
de capacidade”, “Programa dos cursos usuais
de Química, Física, Astronomia e Fisiologia”,
“Catecismo Gramatical da língua francesa
para os iniciantes do idioma” e outros
trabalhos didáticos.
Além dessas obras, citaremos as da
Codificação espírita, que são as seguintes:
Em 18 de abril de 1857 – O Livro dos
Espíritos.
Em janeiro de 1861 – O Livro dos Médiuns.
Em abril de 1864 – O Evangelho Segundo o
Espiritismo.
Em agosto de 1865 – O Céu e o Inferno.
Em janeiro de 1868 – A Gênese.
Estas cinco obras constituem o chamado
Pentateuco espírita.
Kardec escreveu, ainda, “O que é o Espiritismo”,
“O Principiante Espírita” e “Obras
Póstumas”, que foram publicadas após sua
morte. Fundou também a “Revue Spirite”, em
janeiro de 1858, que editou até o ano de
1869.
Os Espíritos revelaram que Allan Kardec
vivera, em uma de suas encarnações, na Gália,
e seu nome era o pseudônimo por ele usado
agora, e que em outra encarnação, fora João
Huss, condenado a 6 de fevereiro de 1415 e
executado nas fogueiras da inquisição, porque
pregava contra a injustiça daqueles que
detinham o poder nas mãos.
Em 1854, Kardec ouvira falar das chamadas
mesas girantes. Seu amigo Fortier, que
estudava magnetismo, disse-lhe que acabava
de descobrir uma nova propriedade magnética:
as mesas, além de girarem, também respondiam
perguntas a elas formuladas.
Kardec revida esta afirmativa, dizendo:
“Só acreditarei se me provarem que as mesas
têm um cérebro para pensar e nervos para
sentir. Enquanto isso, permita-me considerar
esse fato como uma história fabulosa”.
Carlotti, outro amigo seu, faz-lhe referência
sobre a comunicação dos Espíritos;
o Mestre torna-se, agora, interessado no
assunto. Vai a casa da Sra. Planemaison e,
através de sua mediunidade de efeitos físicos,
verifica que, realmente, as mesas falam.
Rende-se ele à evidência dos fatos.
Mas não parou aí. Viu nesse passatempo alguma
coisa de importante. Precisava investigar
e descobrir as causas que davam origem
a esses interessantes fenômenos.
Através da faculdade das meninas Baudin,
viu a escrita por intermédio da cesta. Por
esse processo eram dadas respostas, com
exatidão, às perguntas formuladas aos Espíritos.
Não havia dúvida: estava mesmo diante
de um fato novo, que merecia carinhoso
estudo. Passou, então, a fazer observações
através do método experimental, pois havia
percebido que os fenômenos eram produzidos
pelos Espíritos dos que já viveram na Terra.
E, assim, pelas informações prestadas
por essas entidades comunicantes, Allan
Kardec escreveu “O Livro dos Espíritos”,
obra básica da doutrina Espírita.
Acresce esclarecer, ainda, que essa monumental
obra não foi concebida por um filósofo
ou ditada por um Espírito: ela é o
resultado das revelações de muitos Espíritos,
todas concordantes, vindas por diferentes
médiuns, em lugares diversos.
Essas comunicações passavam pelo crivo
da razão do Codificador, que as analisava,
comparava, discutia e só as aceitava depois
de verificar que se achavam isentas de quaisquer
dúvidas.
Allan Kardec recebeu a notícia de que
estava encarregado da Codificação, pela
médium Srta. Japhet, tendo seu guia lhe
dito:
“Não haverá diversas religiões nem
há mister senão de uma, que é a verdadeira,
grande e digna do Criador...
Seus primeiros fundamentos já foram
lançados...”
“Haverá muitas ruínas e desolações;
são chegados os tempos para a renovação
da humanidade.”
Como se vê, Kardec fora, realmente, escolhido
pelo Cristo para o cumprimento da
sublime missão de codificar o Espiritismo.
E a escolha não poderia deixar de ser esta,
uma vez que o Mestre possuía todas as qualidades
indispensáveis ao cumprimento dessa
grande e árdua tarefa.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

AS IRMÃS FOX E OS FENÔMENOS DE HYDESVILLE


Foi num pequeno vilarejo do estado de
New York que se deram, no século XIX, os
mais extraordinários episódios, provocados
pelo plano espiritual.
Trata-se de Hydesville, que fica situada
cerca de vinte milhas de Rochester. Naquela
época, era constituída por grupos de
casas de madeira, quase todas de tipo humilde.
No dia 11 de dezembro de 1847, John Fox,
pertencente à igreja Metodista, alugou uma
dessas casas, para residir com a família,
que se compunha, além da esposa Margareth
Fox, de mais três filhas: Kat, de onze anos;
Margareth, de quatorze, e Leah, que residia
em Rochester, onde lecionava música.
No ano seguinte, isto é, em 1848, começaram
os ruídos de arranhaduras, que se
foram intensificando, cada vez mais, a ponto
de a família Fox não ter mais sossego,
dentro de casa.
Esses “raps” começaram a ser notados,
com mais freqüência, a partir de meados de
março daquele ano.
As meninas, diante de tanto barulho,
ficavam tão alarmadas que não queriam mais
dormir sozinhas. Investigações de toda natureza
foram realizadas por seus pais, mas
nada conseguiram descobrir. Os fenômenos
eram mesmo estranhos.
Finalmente, na noite de 31 de março,
houve uma saraivada de sons muitos altos e
continuados. Kat Fox, na sua inocência de
criança, desafiou a força invisível para
que repetisse os estalos de seus dedos, no
que foi imitada. Depois, Kat dobrou os dedos,
sem fazer ruído, e o arranhão respondia.
Ficou, dessa forma, constatado que,
aquela força estranha, não só ouvia, como
também via. Sua mãe teve então a idéia de
fazer algumas perguntas, cujas respostas
foram dadas por meio de pancadas.
“Sois um ser humano?” perguntou Mrs.
Margareth.
Não houve resposta.
“Sois um Espírito? Se sois batei duas
pancadas.”
Duas pancadas foram dadas pelo Espírito.
Estava, assim, estabelecida a telegrafia
espiritual, naquela memorável noite de
31 de março de 1848.
Foi um vizinho dos Fox, de nome Duesler,
que teve, pela primeira vez, a genial idéia
de usar alfabeto para obter as respostas
por meio de arranhões nas letras. Dessa
forma, revelou-se que o Espírito batedor
fora Charles B. Rosma, mascate assassinado,
havia cinco anos, pelo antigo inquilino
daquela casa, e que seu
corpo se encontrava sepultado
no porão.
Mais tarde, pelo depoimento
prestado por
Lucretia Pulver, que
fora empregada de Mr. e
Mrs. Bell, que ocuparam
a casa, havia quatro
anos, soube-se que, realmente,
ali esteve um
mascate, o qual passou
a noite com suas mercadorias. Nessa noite
seus patrões disseram-lhe que podia ir para
casa. Diz ela:
“Eu queria comprar apenas umas
coisas do mascate, mas não tinha
dinheiro comigo; ele disse que me
procuraria em nossa casa na manhã
seguinte e m’as venderia. Nunca
mais o vi. Cerca de três dias depois
eles me procuraram para voltar.
Assim voltei...”
“Pouco tempo depois Mrs. Bell me
deu um dedal, que disse haver comprado
do mascate. Cerca de três
meses depois eu a visitei e ela me
disse que o mascate havia voltado
e me mostrou outro dedal, que disse
ter comprado a ele. Mostrou-me
outras coisas que disse também tinham
sido compradas a ele.”
Como se vê pelo depoimento de Lucretia
Pulver, Charles B. Rosma foi, realmente, o
mascate assassinado e sepultado naquela casa.
Cinqüenta e seis anos mais tarde, isto
é, em 1904, encontrou-se o esqueleto de um
homem na parede da casa que fora ocupada
pelos Fox.
Primitivamente, o criminoso teria sepultado
Rosma no porão, mas temendo fosse
descoberto, transportou-o para a parede,
lugar que julgava mais seguro. Daí porque,
nas escavações procedidas na sepultura original,
foram encontrados apenas alguns vestígios
deixados pelo cadáver.
Quanto a identidade do morto, paira certa
dúvida. É possível que seu verdadeiro nome
fosse outro.
Como sabemos, muitas vezes são transmitidas
mensagens corretas, associadas a nomes
trocados. No caso em questão, os Espíritos
que dirigiam esses fenômenos não teriam
permitido fosse pelo Espírito de Rosma
revelada sua verdadeira identidade, como se
depreende pelas respostas
dadas a algumas perguntas
a ele formuladas.
Quando Duesler perguntou:
“Foi assassinado?”
Resposta afirmativa.
“Seu assassino
pode ser levado ao
tribunal?” Nenhuma
resposta.
“Pode ser punido por lei?” Nenhuma
resposta.
“Se seu assassino não pode ser punido
por lei, dê sinais.” As batidas foram
claras.
Isto significa que nem tudo os Espíritos
podem revelar.
Possivelmente, o nome dado pelo Espírito,
Charles B. Rosma, fosse puramente convencional
para que não levassem seu verdadeiro
assassino à barra dos tribunais.
De qualquer forma, o fato chamou a atenção
dos homens de ciência da época, constituindo-se,
em 1851, em New York, uma comissão,
sob a presidência de John Worth Edmonds,
para estudar os fenômenos.
A 1.º de agosto de 1853, o “New York
Courier” publicava os primeiros trabalhos
dessa comissão, o que provocou grande espanto
nos meios culturais de então. Cinco
dias depois, isto é, a 6-8-53, declarava o
juiz Edmonds no jornal “New York Herald”, o
seguinte:
“Comecei a investigação convencido do
insucesso e disposto a torná-la pública
no caso de uma impostura. Mas
chegando a conclusão diferente, mostro-
me no dever de declarar os resultados
seguros de minhas pesquisas.”
É interessante observar que o próprio
juiz Edmonds tornou-se também médium. Sua
filha Laura, de apenas nove anos de idade,
desenvolveu a rara faculdade denominada
poliglota ou xenoglossia, chegando a falar
nove ou dez línguas, que lhe eram desconhecidas.
Dos Estados Unidos, o movimento
espiritualista espalhou-se pela Europa,
recrutando, preferentemente, os homens mais
ilustres da época.
Estava, assim, lançada, pelo plano espiritual,
a base para a Codificação do Espiritismo,
que seria, dentro de poucos anos,
realizada pelo insigne missionário Allan
Kardec.

domingo, 20 de janeiro de 2008

FENÔMENOS MEDIÚNICOS DESCRITOS NA BÍBLIA SAGRADA


Desde que os Espíritos alcançaram condição
para prosseguir na sua caminhada
evolutiva, através das múltiplas reencarnações,
na espécie humana, o homem há recebido,
pela intuição ou por outros meios que
lhe facultam os sentidos, comunicações do
plano espiritual.
Quando manuseamos a Bíblia, livro considerado
sagrado pelas religiões cristãs,
encontramos nela expressos inúmeros fenômenos
mediúnicos, fenômenos esses classificados,
hoje, nas mais variadas categorias.

1 - VOZ DIRETA

Este fenômeno encontramos relatado em
Êxodo, 20:18, que diz: “Todo o povo, porém,
ouvia as vozes e via os relâmpagos, e
o sonido da buzina, e o monte fumegando: e
amedrontado e abalado com o pavor parou
longe.”
Em Apocalipse, 1:10, lemos: “Eu fui
arrebatado em espírito um dia de domingo, e
ouvi por detrás de mim uma grande voz como
de trombeta”...

2 - MATERIALIZAÇÃO

A luta de Jacob com um Espirito é um
fenômeno típico de materialização, pois esta
só poderia realizar-se na condição do
relato bíblico, se o Espírito contendor se
encontrasse materializado (Gen. 32:24).

3 - PNEUMATOGRAFIA OU ESCRITA DIRETA

Por ocasião em que se realizava um banquete
oferecido pelo rei Balthazar, ao qual
compareceram mais de mil pessoas da corte,
no momento em que bebiam vinho e louvavam
os deuses, apareceram dedos que escreviam
de fronte do candieiro, na superfície da
parede da sala do rei, o qual via os movimentos
da mão que escrevia (Daniel, 5:5).

4 - TRANSPORTE

O profeta Elias alimentou-se, graças a
um anjo que lhe depositava, ao lado, pão
cozido debaixo de cinza (Reis III, 19:5,6).

5 - LEVITAÇÃO

Em Ezequiel, 3:14, lemos o seguinte:
“Também o Espírito me levantou e me levou
consigo; e eu me fui cheio de amargura, na
indignação do meu Espírito; porém a mão do
Senhor estava comigo, confortando-me.”
Felipe é levado, também, pelo Espírito
do Senhor, após receber o batismo (Atos, 5:39).
Estes fatos enquadram-se, perfeitamente,
na classe dos fenômenos de levitação e
transporte, obtidos, no século passado, pelo
notável médium Daniel D. Home e outros.

6 - TRANSE

No cap. 15:12 e 13, do Gênese, encontramos
o seguinte fato: “Ao pôr do sol, vem um
profundo sono sobre Abrahão, e um horror
grande e tenebroso o acometeu, e lhe foi
dito: saiba desde agora que tua posteridade
será peregrina numa terra estrangeira, e
será reduzida à escravidão, e aflita por
quatrocentos anos.”
Daniel também cai em transe e tem visão(Daniel 8:18).
Saulo, a caminho de Damasco, cai em transe
e ouve a voz do Senhor (Atos, 9:3 e seguintes).

7 - MEDIUNIDADE AUDITIVA

Moisés, no monte Sinai, ouve a voz dos
Espíritos, julgando ser a do próprio Deus.
(Êxodo, 19:29,20).
Jesus, por ocasião do batismo no rio
Jordão, ouve uma voz que lhe diz:“Tu és
aquele meu filho especialmente amado; em ti
é que tenho posto toda a minha complacência.”
Em João, 12:28, lemos: “Pai glorifica o
teu nome. Então veio esta voz do céu – “Eu
não só o tenho já glorificado, mas ainda
segunda vez o glorificarei.”
Todos esses fatos comprovam a mediunidade
auditiva, tão comum em nossos dias.

8 - MEDIUNIDADE CURADORA

Ao tempo do Cristo, a mediunidade curadora
disseminou-se por entre os discípulos, que
produziam curas, algumas, pela imposição
das próprias mãos, outras, através de objetos
magnetizados.
Em Atos, 19:11 e12, encontramos o
relato de que lenços
e aventais pertencentes
a Paulo eram
aplicados aos doentes
e possessos, e,
graças a ação magnética
desses objetos,
ficavam curados.
As curas à distância
também foram
realizadas. O criado
do Centurião de Cafarnaum e o filho de
um régulo foram curados (Mateus, 8:5,13; e
João, 4:47, 54).
Jesus recomendara, quando esteve entre
nós, que curássemos. Dizia ele:
“Curai os enfermos, expulsai os maus
Espíritos, dai de graça o que de graça
recebestes.”
(Mateus, 10:8, Lucas 9,2 e 10:9).
É em cumprimento desse preceito que o
Espiritismo, além de ser uma obra de educa-
ção, procura dar atendimento aos enfermos
do corpo e da alma, com a ajuda dos abnegados
irmãos espirituais, que se servem dos
médiuns passistas, receitistas,
doutrinadores e de todos os que, de boa
vontade, trabalham em prol da construção de
um mundo melhor.

9 - OUTRAS FORMAS DE MEDIUNIDADE

Encontramos, ainda, na Bíblia, Saul consultando
o Espírito de Samuel, na gruta de
Endor.
Moisés conduzia o povo hebreu, no deserto,
acompanhado por uma labareda que seguia
à sua frente.
Jeremias o profeta da paz era médium
de incorporação. Quando o Espírito o tomava,
pregava contra a guerra aos exércitos
de Nabucodonosor.
É interessante notar que as práticas
mediúnicas, daquele tempo, eram semelhantes
às de nossos dias. Para a formação do
ambiente, alguns profetas (médiuns) exigiam
a música. Assim o profeta Eliseu, para
profetizar, reclamava um bom harpista. David
afasta os Espíritos obsessores de Saul,
tangendo sua harpa.
Podíamos citar ainda muitos outros fatos,
que se acham registrados no antigo
Testamento, os quais provam, de sobejo, que
os fenômenos mediúnicos sempre ocorreram,
desde a mais remota antigüidade, mas não é
necessário; estes já bastam para provar que
a Bíblia é um repositório de mediunismo.
A vontade dos guias era, naquele tempo,
transmitida ao povo através dos profetas
videntes, audientes e inspirados, que vieram
à Terra na qualidade de missionários do
Cristo.
 

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