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sábado, 12 de janeiro de 2008

Sócrates e Platão. :-)


Devemos lembrar, também, de três outras
figuras importantes no mundo Oriental, que
foram Lao-Tse, Mêncio e Confúcio.
O primeiro, apresenta o Livro da Razão
Suprema, estabelecendo elevados princípios
morais; o segundo, em seu Tratado de Moral,
concita os homens à boa conduta, e, o terceiro,
trouxe a grande máxima: – “Não façais
aos outros o que não quereis que eles vos
façam.”

4 - SÓCRATES E PLATÃO

Sócrates, como o Cristo, nada escreveu.
O que sabemos, hoje, a respeito de sua doutrina,
foi escrito por Platão, seu discípulo.
Morreu condenado a tomar cicuta, por
haver atacado as crenças da época e colocado
a virtude acima da hipocrisia. Combateu,
de corpo e alma, os preconceitos religiosos
como o fez Jesus, a quem os fariseus também
acusaram de corromper o povo.
Como nosso objetivo principal é trazer,
através destas páginas, um pouco de conhecimento,
não só do Espiritismo, mas também
de mais algumas doutrinas espiritualistas,
que nos foram legadas por aqueles que antecederam
o Cristo, não podemos deixar de
inserir, aqui, alguns tópicos da doutrina
de Sócrates e Platão, que servirão para
mostrar a grande semelhança com os ensinos
que nos dão os Espíritos.
Vejamos:
“O homem é uma alma encarnada. Antes
da sua encarnação, existia unida aos
tipos primordiais, às idéias do verdadeiro,
do bem e do belo; separa-se
deles encarnando, e, recordando seu
passado, é mais ou menos atormentada
pelo desejo de voltar a ele.”
Aqui vemos a distinção entre o espírito
e a matéria, o que nos mostra o princípio
da preexistência da alma antes de reencarnar,
guardando intuição do mundo espiritual.
Está, desta forma, bem expressa a reencarnação.
E, continuando, vamos citar vários outros
trechos desta doutrina, que servem para
aclarar nosso espírito na compreensão de
que há um grande paralelo entre ela, a do
Cristo e o Espiritismo, embora seja esta
mais completa, mas, de qualquer forma,
Sócrates e Platão, no dizer de Kardec, pressentiram
a idéia cristã através de seus escritos.
“A alma – diziam eles – se transvia e
perturba, quando se serve do corpo
para considerar qualquer objeto; tem
vertigem como se estivesse ébria,
porque se prende a coisas que estão,
por sua natureza, sujeitas a mudanças;
ao passo que, quando contempla
sua própria essência, dirige-se para
o que é puro, eterno, imortal, e,
sendo ela dessa natureza, permanece
aí ligada, por tanto tempo quanto
possa. Cessam, então, os seus
3transviamentos, pois está unida ao
que é imutável e a esse estado da
alma é que se chama sabedoria.”
“Após a morte, o gênio (daimon, demônio),
que nos fora designado durante
a vida, leva-nos a um lugar onde se
reúnem todos os que têm de ser conduzidos
ao Hades, para serem julgados.
As almas, depois de haverem estado no
Hades o tempo necessário, são
reconduzidas a esta vida em múltiplos
e longos períodos.”
“Os demônios ocupam o espaço que separa
o céu da terra; constituem o
laço que une o Grande Todo a si mesmo.
Não entrando nunca a divindade em
comunicação direta com o homem, é por
intermédio dos demônios que os deuses
entram em contato e se entretêm
com eles, quer durante a vigília,
quer durante o sono.”
“A preocupação constante do filósofo
é a de tomar o maior cuidado com a
alma, menos pelo que respeita a esta
vida, que não dura mais que um instante,
do que tendo em vista a eternidade.
Desde que a alma é imortal,
não será prudente viver visando à
eternidade?”
“Se a alma é imaterial, tem que passar,
após esta vida, a um mundo igualmente
invisível e imaterial, do mesmo
modo que o corpo, decompondo-se,
volta à matéria. Muito importa no
entanto distinguir bem a alma pura,
verdadeiramente imaterial, que se alimente,
como Deus, de ciência e pensamentos,
da alma mais ou menos maculada
de impurezas materiais, que a impedem
de elevar-se para o divino e a
retém nos lugares da sua estada na
terra.”
“Se a morte fosse a dissolução completa
do homem, muito ganhariam com a
morte os maus, pois se veriam livres,
ao mesmo tempo, do corpo, da alma e
dos vícios. Aquele que guarnecer a
alma, não de ornamentos estranhos,
mas com os que lhes são próprios, só
esse poderá aguardar tranqüilamente
a hora da sua partida para o outro
mundo.”
“O corpo conserva bem impressos os
vestígios dos cuidados de que foi
objeto e dos acidentes que sofre. Dáse
o mesmo com a alma. Quando despida
do corpo, ela guarda evidentes os
traços de seu caráter, de suas afeições
e as marcas que lhe deixaram
todos os atos de sua vida. Assim, a
maior desgraça que pode acontecer ao
homem é ir para outro mundo com a
alma carregada de crimes. Vês,
Cálicles, que nem tu, nem Pólux, nem
Górgias podereis provar que devamos
levar outra vida que nos seja útil
quando estejamos do outro lado. De
tantas opiniões diversas, a única que
permanece inabalável é a que mais
vale receber do que cometer uma injustiça
e que, acima de tudo, devemos
cuidar, não de parecer, mas de ser
homem de bem.”
“De duas uma: ou a morte é uma destruição
absoluta, ou é passagem da
alma para outro lugar. Se tudo tem
que se extinguir, a morte será como
uma dessas raras noites que passamos
sem sonho e sem nenhuma consciência
de nós mesmos. Porém, se a morte é
apenas uma mudança de morada, a passagem
para o lugar onde os mortos se
têm de reunir, que felicidade a de
encontrarmos lá aqueles a quem conhecemos!
O meu maior prazer seria
examinar de perto os habitantes dessa
outra morada e de distinguir lá,
como aqui, os que são dignos dos que
se julgam tais e não o são. Mas, é
tempo de nos separarmos, eu para morrer,
vós para viverdes,”
“Nunca se deve retribuir com outra
injustiça, nem fazer mal a ninguém,
seja qual for o dano que nos hajam
causado. Poucos, no entanto, serão
os que admitem este princípio e os
que se desentenderem a tal respeito
nada farão mais, sem dúvida, do que
votarem uns aos outros mútuo desprezo.”
“É pelos frutos que se conhece a árvore.
Toda ação deve ser qualificada
pelo que produz: qualificá-la de má,
quando dela provenha o mal; de boa,
quando dê origem ao bem.”
“A riqueza é um grande perigo. Todo
homem que ama a riqueza não ama a si
mesmo, nem ao que é seu; ama a uma
coisa que lhe é ainda estranha do que
o que lhe pertence.”
“É disposição natural em todos nós a
de nos apercebermos muito menos dos
nossos defeitos, do que nos de outrem.”
“Se os médicos são mal sucedidos,
tratando da maior parte das moléstias,
é que tratam do corpo sem tratarem
da alma. Ora, não se achando o
todo em bom estado, impossível é que
uma parte dele passa bem.”
“Todos os homens, a partir da infância,
muito mais fazem de mal do que
de bem.”
Conforme acabamos de ver, estes ensinos,
que foram difundidos quase quinhentos
anos antes do Cristo, encerram grandes verdades
que, no século XIX, foram confirmadas
pelo Consolador Prometido, personificado na
Doutrina Espírita, a qual representa, há
mais de um século, o Cristianismo Redivivo.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS. :-)


Falar sobre todas as doutrinas
espiritualistas existentes no mundo é tarefa
dificílima, pois seu número é bastante
elevado, o que exigiria muito espaço e tempo.
Como nosso trabalho limita-se apenas a
apresentar alguns ensinos principais, mas
resumidos, objetivando, dessa forma, facilitar
mais àqueles que não dispõem de tempo
e nem mesmo de muitas obras de consulta, é
que resolvemos abordar um pouco de cada
assunto que, sobremaneira, interessa aos
que desejam formar cultura generalizada no
campo espiritual.
Assim, considerando que as doutrinas
espiritualistas, notadamente as da antigüidade,
vêm trazer apreciável subsídio para
o leitor no que diz respeito aos seus conhecimentos
espirituais, é que achamos conveniente
citar algumas dessas doutrinas,
que serviram para o desenvolvimento dos chamados
“iniciados” de antanho.
Quando falamos em iniciados, lembramonos
logo de Moisés – o salvo das águas do
rio Nilo – segundo narrativa bíblica.
Moisés fora educado na corte dos Faraós,
tornando-se um grande iniciado daquele época.
Seus livros, que constituem o chamado
Pentateuco, deixam transparecer, claramente,
que ele era dotado de grandes conhecimentos
das ciências secretas, daquele tempo.
Ao que estamos informados, muitas eram
as fontes de consulta de então, as quais
teriam servido para aprimorar seu conhecimento
no terreno da filosofia espiritualista,
tornando-se, dessa forma, um dos grandes
iniciados da época.

1 - OS VEDAS

Não podemos precisar a data em que foram
escritas estas obras, mas Souryo Shiddanto
(em sânscrito “tratado do deus do sol”),
obra de astronomia, cuja composição remonta,
em sua parte mais antiga, ao século IV
a.C., já nos fala dos Vedas.
Estas obras constituem a Bíblia da Índia
e nelas encontramos preciosos ensinos
espiritualistas, como a comunicabilidade dos
espíritos, a reencarnação, a pluralidade
dos mundos, além de sábios conselhos, muitos
deles semelhantes aos que nos foram
legados pelo Cristo.
Quanto à comunicabilidade dos espíritos,
lemos nos Vedas que, no sacrifício do
fogo, muito usado na antigüidade, compareciam
os Espíritos denominados Assouras,
que no panteão indiano constituem divindades
do mal, e os Pitris, que eram almas dos
antepassados, e dele tomavam parte.
Como se vê, desde as mais remotas eras
já se estabelecia a comunicação entre os
dois mundos, dando prova, assim, da sobrevivência
do Espírito após a morte do corpo
físico.
Devemos citar, ainda, para maiores esclarecimentos,
que os Vedas encerram preciosos
ensinos no campo do amor e do perdão.
O que se segue é um exemplo de sua sublimidade:
“Sê, para o teu inimigo, o que é a
terra que devolve farta colheita ao
lavrador que lhe rasga o seio. Sê,
para aquele que te aflige, o que é o
sândalo da floresta que perfuma o
machado do lenhador que o corta.”
Os ensinos da pluralidade das existências,
ou seja, da reencarnação da alma,
eram conservados na tradição oral dos cânticos
védicos; foram divulgados somente após a
compilação dos Vedas pelo sábio brâmane,
Vyasa, cerca de 14 séculos a.C., e fixados
definitivamente entre os séculos XII e XI,
quando a escrita foi introduzida na Índia
pela influência dos fenícios.

2 - KRISHNA

Continuando nosso estudo em torno de
algumas doutrinas espiritualistas da antigüidade,
devemos lembrar o grande pensador
brâmane, Krishna, que foi o inspirador das
crenças dos indus. Através de sua doutrina,
verificamos que a imortalidade da alma, as
vidas sucessivas, a lei de causa e efeito,
faziam parte dos seus ensinos.
A doutrina de Krishna se contém inteirinha
no Bhagavad-Gita, que é um dos hinos do
Mahabhárata e, por sinal, a mais bela e
profunda mensagem de filosofia que nos legou
a antigüidade.
“O corpo – dizia ele – envoltório da
alma que aí faz sua morada, é uma
coisa finita; porém a alma que o habita
é imortal, imponderável e eterna”.
Esses ensinos nos mostram a imortalidade
da alma como princípio básico, e que a
vida do corpo é transitória.
“Todo renascimento, feliz ou desgraçado,
é uma conseqüência das obras
praticadas em vidas anteriores.”
Aí está patente a lei de causa e efeito.
Colhemos o fruto oriundo da semente que
lançamos.
Com referência à reencarnação, dizia ele:
“Tanto eu como vós temos tido vários
nascimentos. Os meus, só de mim são
conhecidos, porém vós nem mesmo os
vossos conheceis.”
Ao que parece, Krishna, em decorrência
de sua evolução, lembrava-se das encarnações
pretéritas.
Ainda, sobre reencarnação, devemos citar
mais este ensinamento:
“Como a gente tira do corpo as roupas
usadas e as substitui por outras novas
e melhores, assim, também, o habitante
do corpo (Espírito), tendo
abandonado a velha morada mortal,
entra em outra nova e recém-preparada
para ele.”
Sobre a moral, pregava Krishna:
“Os males com que afligimos o próximo
nos perseguem, assim como a sombra
segue o corpo.”
“As obras inspiradas pelo amor dos
nossos semelhantes são as que mais
pesarão na balança celeste.”
“O homem virtuoso é semelhante a uma
árvore gigantesca, cuja sombra benéfica
permite frescura e vida às plantas
que a cercam”.
“Se convives com os bons, teus exemplos
serão inúteis; não temas habitar
entre os maus para os reconduzir
ao bem.”
São ensinamentos que muito se assemelham
aos de Jesus, porquanto fora Krishna
um de seus enviados.

3 - BUDA

Outro missionário que veio ao mundo para
trazer ensinos de amor e de perdão foi Buda,
cujo nome verdadeiro era Gautama Sáquia Muni
(Gautama é o nome étnico e designa o clã a
que pertencia Buda. Quanto a Sáquia Muni
designa “o santo oriundo dos Sáquias” –
família de guerreiros).
Buda viveu cerca de 600 anos a.C. Renunciou
às grandezas, à vida faustosa para
isolar-se nas florestas, às margens dos
grandes rios asiáticos, em profunda meditação
e estudo, durante sete anos, reaparecendo,
depois, para pregar a necessidade de
se praticar o bem, porque “o bem – dizia
ele – é o fim supremo da natureza.”
Sobre reencarnação disse:
“O que é que julgais, ó discípulos,
seja maior: a água do vasto oceano,
ou as lágrimas que vertestes, quando,
na longa jornada, errastes ao
acaso, de renascimento em
renascimento, unidos àquilo que
odiastes, separados daquilo que
amastes? Uma vida curta, uma vida
longa, um estado mórbido, uma boa
saúde, o poder, a fraqueza, a fortuna,
a pobreza, a ciência, a ignorância...
tudo isso depende de atos cometidos
em anteriores existências.”
“As almas não penetram no ‘mundo das
formas’ senão para trabalhar no complemento
da sua obra de aperfeiçoamento
e elevação. Podem realizar isso
pelos Upanichades e completá-lo pelo
Purana ou amor.”
(Os Upanishades são tratados de mística
hindu, que se reportam aos Vedas, especialmente
ao Yadjur-Veda).
“A ciência e o amor são dois fatores
essenciais do Universo. Enquanto não
os adquirir, o ser está condenado a
prosseguir na série de reencarnações
terrestres.”
Sobre os males decorrentes da ignorância,
devemos citar este outro ensino, que
está sempre atualizado:
“A ignorância é o mal soberano de que
decorrem o sofrimento e a miséria
humana. O conhecimento é o principal
meio para se adquirir a elevação da
vida material e espiritual.”
É interessante notar haver Buda colocado
o conhecimento como base da elevação
espiritual, o que atesta a importância dada,
já naquela época, ao estudo das ciências da
alma e, conseqüentemente, do princípio das
coisas, para a realização desse desiderato.
Podíamos falar ainda mais sobre este
grande missionário, mas, dada a exigüidade
de espaço, limitamo-nos, apenas, a estas
citações, concluindo com a afirmativa de
que a doutrina de Buda é toda de amor e
caridade, oferecendo, assim, profunda analogia
com os ensinos legados por Jesus.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

2ªParte "A Umbanda não é uma Doutrina Espirita".


É preciso que se saiba que “todo espírita
é necessariamente espiritualista, mas
nem todos os espiritualistas são espíritas”.
Embora seja a Doutrina Espírita uma doutrina
espiritualista, por excelência, é
necessário fazer-se distinção das demais
correntes espiritualistas.
Para exemplo, tomemos a Umbanda, seita
muito divulgada no Brasil.
Será a Umbanda doutrina espiritualista?
Sim, é doutrina espiritualista, porquanto
estabelece a comunicação entre os vivos e
os chamados mortos, admitindo, conseqüentemente,
a sobrevivência do Espírito após
a morte do corpo físico; admite sua evolução
através das vidas sucessivas e crê no
resgate, pela dor, das faltas cometidas em
existências anteriores.
Por essas características, não há dúvida
alguma tratar-se a Umbanda de uma doutrina
essencialmente espiritualista. Mas,
por outro lado, será ela Doutrina Espírita
ou Espiritismo?
Não. A Umbanda não pode ser considerada
Doutrina Espírita porque admite cerimônias
litúrgicas, entre elas a do casamento e a
do batizado; é litólatra, porque adota nos
seus trabalhos imagens dos chamados “santos”
(a palavra litólatra vem de litolatria,
que é a adoração das pedras), e é também
fitólatra, porque faz uso de ervas para
defumações, além de outros ritos (a palavra
fitólatra vem do grego phyton “planta”; o
segundo elemento, latra, provém do verbo
grego latrein “adorar”). Mas o Espiritismo
não tem ritos de espécie alguma.
Como se vê, por estas observações ficou
demonstrada a diferença existente entre a
Doutrina Espírita e uma das doutrinas
espiritualistas, que é a Umbanda, doutrina
esta que tem, face aos seus dogmas e ritos,
bastante afinidade com o Catolicismo, também
considerado espiritualista, porque admite
a existência de Deus e de entidades
espirituais que sobrevivem após a
desencarnação.

DA DIFERENÇA ENTRE ESPIRITISMO E ESPIRITUALISMO.


É muito comum afirmar-se que ser
espiritualista é a mesma coisa que ser
espírita ou espiritista. Aqueles que assim
pensam dão prova de que desconhecem os
fundamentos da Doutrina Espírita. Há outros
que, ao serem interrogados sobre a religião
a que pertencem, embora sejam espíritas
militantes, vacilam e dão esta resposta:
Sou espiritualista.
De duas uma: ou respondem assim porque
desconhecem a diferença que há entre a Doutrina
Espírita e as doutrinas
espiritualistas, ou porque temem confessar
a qualidade de espírita convicto. Acham que,
afirmando serem espiritualistas, eximemse
de quaisquer responsabilidades, no tocante
à religião, diante da sociedade a que
pertencem. É a isto que se chama “covardia
moral”.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Mediunidade no tempo de Jesus. :-)



“Se alguém julga ser profeta ou inspirado pelo Espírito, reconheça um mandamento do Senhor nas coisas que estou escrevendo para vocês” (PAULO, aos coríntios).

Introdução

A mediunidade é uma faculdade humana que consiste na sintonia espiritual entre dois seres. Normalmente, a usamos para designar a influência de um Espírito desencarnado sobre um encarnado, entretanto, julgamos que, acima de tudo, por se tratar de uma aquisição do Espírito imortal, pouco importa a situação em que se encontram esses dois seres, para que se processe a ligação espiritual entre eles.

É comum que ataques ao Espiritismo ocorram por conta desse “dom”, como se ele viesse a acontecer exclusivamente em nosso meio. Ledo engano, pois, conforme já o dissemos, é uma faculdade humana, e assim sendo, todos a possuem, variando apenas quanto ao seu grau.
Os detratores querem, por todos os meios, fazer com que as pessoas acreditem que isso é coisa nova, mas podemos provar que a mediunidade não é coisa nova e que até mesmo Jesus dela pode nos dar notícias. É o que veremos a seguir.

A mediunidade e Jesus

Quando Jesus recomenda a seus doze discípulos a divulgação de que o “reino do Céu está próximo” fica evidenciado, aos que estudaram ou vivenciam esse fenômeno, que o Mestre estava falando mesmo era da faculdade mediúnica. Entretanto, por conta dos tradutores ou dos teólogos, essa realidade ficou comprometida no texto bíblico. Entretanto, como é impossível “tapar o sol com uma peneira”, podemos perfeitamente identificá-la, apesar de todo o esforço para escondê-la.

O evangelista Mateus narra o seguinte:

“Eis que eu envio vocês como ovelhas no meio de lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Tenham cuidado com os homens, porque eles entregarão vocês aos tribunais e açoitarão vocês nas sinagogas deles. Vocês vão ser levados diante de governadores e reis, por minha causa, a fim de serem testemunhas para eles e para as nações. Quando entregarem vocês, não fiquem preocupados como ou com aquilo que vocês vão falar, porque, nessa hora, será sugerido a vocês o que vocês devem dizer. Com efeito, não serão vocês que irão falar, e sim o Espírito do Pai de vocês é quem falará através de vocês”. (10,16-20).
A primeira observação que faremos é que por ter tentado a Eva, dizem que a serpente seria o próprio satanás, entretanto, isso fica estranho, porquanto o próprio Jesus nos recomenda sermos prudentes como as serpentes. Esse fato demonstra que tal associação é apenas fruto do dogmatismo que só produz o fanatismo religioso.

Essa fala de Jesus é inequívoca quanto ao fenômeno mediúnico: “não fiquem preocupados como ou com aquilo que vocês vão falar, porque, nessa hora, será sugerido a vocês”, e arremata: “Com efeito, não serão vocês que irão falar, e sim o Espírito do Pai de vocês é quem falará através de vocês”. A tentativa de esconder o fenômeno fica por conta da expressão “o Espírito do Pai”, quando a realidade é “um Espírito do Pai” a mudança do artigo indefinido para o artigo definido tem como objetivo principal desvirtuar a fenomenologia em primeiro plano e em segundo, mais um ajuste de texto bíblico para apoiar a trindade divina copiada dos povos pagãos.

O filósofo e teólogo Carlos Torres Pastorino abordando a questão da mudança do artigo, diz:
“...Novamente sem artigo. Repisamos: a língua grega não possuía artigos indefinidos. Quando a palavra era determinada, empregava-se o artigo definido ‘ho, he, to’. Quando era indeterminada (caso em que nós empregamos o artigo indefinido), o grego deixava a palavra sem artigo. Então quando não aparece em grego o artigo, temos que colocar, em português, o artigo indefinido: UM espírito santo, e nunca traduzir com o definido: O espírito santo”. (Sabedoria do Evangelho, volume 1, pág 43).

Se sustentarmos a expressão “o Espírito do Pai” teremos forçosamente que admitir que o próprio Deus venha a se manifestar num ser humano. Pensamento absurdo como esse só pode ser pela falta de compreensão da grandeza de Deus. Dizem os cientistas que no cosmo há 100 bilhões de galáxias, cada uma delas com cerca de 100 bilhões de estrelas, fazendo do Universo uma coisa fora do alcance de nossa limitada imaginação, mas, mesmo que a custa de um grande esforço, vamos imaginar tamanha grandeza. Bom, façamos agora a pergunta: o que criou tudo isso? Diante disso, admitir que esse ser possa estar pessoalmente inspirando uma pessoa é fora de proposto, coisa aceitável a de povos primitivos, cujos conhecimentos não lhes permitem ir mais longe, por restrição imposta pelo seu hábitat.

A mediunidade no apostolado

Um fato, que reputamos como de inquestionável ocorrência da mediunidade, aconteceu logo depois da morte de Jesus, quando os discípulos reunidos receberam “como que línguas de fogo” e começaram a falar em línguas, de tal sorte que, apesar da heterogeneidade do povo que os ouvia, cada um entendia o que falavam em sua própria língua. Fato extraordinário registrado no livro Atos dos Apóstolos, desta forma:

“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos eles estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como o sopro de um forte vendaval, e encheu a casa onde eles se encontravam. Apareceram então umas como línguas de fogo, que se espalharam e foram pousar sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Acontece que em Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia, na sua própria língua, os discípulos falarem”. (Atos 2, 1-6).

Aqui podemos identificar o fenômeno mediúnico conhecido como xenoglossia, que na definição do Aurélio é: A fala espontânea em língua(s) que não fora(m) previamente aprendida(s). Mas, como da vez anterior, tentam mudar o sentido, para isso alteram o artigo indefinido para o definido, quando a realidade seria exatamente que estavam “repletos de um Espírito santo (bom)”.
Fato semelhante aconteceu, um pouco mais tarde, nomeado como o Pentecostes dos pagãos:
“Pedro ainda estava falando, quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a Palavra. Os fiéis de origem judaica, que tinham ido com Pedro, ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo também fosse derramado sobre os pagãos. De fato, eles os ouviam falar em línguas estranhas e louvar a grandeza de Deus...” (At 10, 44-46).

Episódio que confirma que “Deus não faz acepção de pessoas” (At 10,34), daí podermos estender à mediunidade como uma faculdade exclusiva a um determinado grupo religioso, mas existindo em todos segmentos em suas expressões de religiosidade.

A mediunidade como era “transmitida”

A bem da verdade não há como ninguém transmitir a mediunidade para outra pessoa, entretanto, pelos relatos bíblicos, a imposição das mãos fazia com que houvesse sua eclosão, óbvio que naqueles que a possuíam em estado latente. Vejamos algumas situações em que isso ocorreu.

Em Atos 8, 17-18:
“Então Pedro e João impuseram as mãos sobre os samaritanos, e eles receberam o Espírito Santo. Simão viu que o Espírito Santo era comunicado através da imposição das mãos. Dêem para mim também esse poder, a fim de que receba o Espírito todo aquele sobre o qual eu impuser as mãos”.
Simão era um mago que, com suas artes mágicas, deixava o povo da região de Samaria maravilhado. Mas, ao ver o “poder” de Pedro e João, ficou impressionado com o que fizeram, daí lhes oferece dinheiro a fim de que dessem a ele esse poder, para que sobre todos os que ele impusesse as mãos, também recebessem o Espírito Santo.

Em Atos 19, 1-7:
“Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões mais altas e chegou a Éfeso. Encontrou aí alguns discípulos, e perguntou-lhes: ‘Quando vocês abraçaram a fé receberam o Espírito Santo?’ Eles responderam: ‘Nós nem sequer ouvimos falar que existe um Espírito Santo’. Paulo perguntou: ‘Que batismo vocês receberam?’ Eles responderam: ‘O batismo de João’. Então Paulo explicou: ‘João batizava como sinal de arrependimento e pedia que o povo acreditasse naquele que devia vir depois dele, isto é, em Jesus’. Ao ouvir isso, eles se fizeram batizar em nome do Senhor Jesus. Logo que Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e começaram a falar em línguas e a profetizar. Eram, ao todo, doze homens”.
Será que podemos entender que o batismo de Jesus é “receber o Espírito Santo”, conseguido pela imposição das mãos? A narrativa nos leva a aceitar essa hipótese, apenas mantemos a ressalva feita anteriormente quanto à expressão “o Espírito Santo”.

A mediunidade como os dons do Espírito.

Na estrada de Damasco, Paulo, que até então perseguia os cristãos, numa ocorrência transcendente, se encontra com Jesus, passando, a partir daí, a segui-lo. Durante o seu apostolado se comunicava diretamente com o Espírito de Jesus, demonstrando sua incontestável mediunidade.

Aliás, o apóstolo Paulo foi quem mais entendeu do fenômeno mediúnico, tanto que existem recomendações preciosas de sua parte aos agrupamentos cristãos de então. Ele o chamava de “dons do Espírito”. “Sobre os dons do Espírito, irmãos, não quero que vocês fiquem na ignorância” (1Cor 12,1), mostrando-se interessado em que todos pudessem conhecer tais fenômenos.

E esclarece o apóstolo dos gentios:

“Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo; diferentes serviços, mas o Senhor é o mesmo; diferentes modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos. A um, o Espírito dá a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro, o mesmo Espírito dá a fé; a outro ainda, o único e mesmo Espírito concede o dom das curas; a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, o dom de falar em línguas; a outro ainda, o dom de as interpretar. Mas é o único e mesmo Espírito quem realiza tudo isso, distribuindo os seus dons a cada um, conforme ele quer”. (1 Cor 12,4-11).
Novamente, mudando-se “o Espírito” para “um Espírito”, estaremos diante da faculdade mediúnica, basta “ter olhos de ver”.

Ao que parece, naquela época, os médiuns se preocupavam mais com a xenoglossia Paulo para desfazer esse engano novamente faz outras recomendações aos coríntios (1Cor 14,1-25).

Disse ele:
“...aspirem aos dons do Espírito, principalmente à profecia. Pois aquele que fala em línguas não fala aos homens, mas a Deus. Ninguém o entende, pois ele, em espírito, diz coisas incompreensíveis. Mas aquele que profetiza fala aos homens: edifica, exorta, consola. Aquele que fala em línguas edifica a si mesmo, ao passo que aquele que profetiza edifica a assembléia. Eu desejo que vocês todos falem em línguas, mas prefiro que profetizem. Aquele que profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a menos que este mesmo as interprete, para que a assembléia seja edificada...”.

Conclusão

Como apregoa a Doutrina Espírita o fenômeno mediúnico nada mais é que uma ocorrência de ordem natural. Podemos identificá-lo desde os mais remotos tempos da humanidade, e não poderia ser diferente, pois, em se tratando de uma manifestação de uma faculdade humana, deverá ser mesmo tão velha quanto a permanência do homem aqui na Terra.
Mas, infelizmente, a intolerância religiosa, a ignorância e, por vezes, a má-vontade, não permitiu que fosse divulgada da forma correta, ficando mais por conta de uma ocorrência sobrenatural, que só acontecia a uns poucos privilegiados. Coube ao Espiritismo a desmistificação desse fenômeno, bem como a sua explicação racional. Kardec nos deixou um legado importantíssimo para todos que possam se interessar pelo assunto, quando lança O Livro dos Médiuns, que recomendamos aos que buscam o conhecimento dessa fenomenologia, ainda muito incompreendida em nossos dias.
(Paulo da Silva Neto Sobrinho, Nov 2004.)


Referência bibliográfica.

PASTORINO, Carlos Torres, "Sabedoria do Evangelho", volume 1, Revista Mensal Sabedoria, Rio, 1964.
Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, Paulus, São Paulo, 43ª ed. 2001.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

A degeneração do Espiritismo. :-(


Comparando a história do Espiritismo com a do Cristianismo Primitivo, podemos tirar algumas conclusões importantes para a o futuro da nossa doutrina e o do seu movimento social.
O Cristianismo, cuja pureza doutrinária do Evangelho e simplicidade de organização funcional dos primeiros núcleos cristãos foi conquistando lenta e seguramente a sociedade de sua época, sofreu com o tempo um desgaste ideológico. Corrompeu-se por força dos interesses políticos, financeiros e institucionais. Os novos adeptos e seus líderes, não conseguindo penetrar na essência do Evangelho, que é regeneração, ou seja, o mergulho doloroso no mundo interior e a reversão das atitudes exteriores, adaptaram o mesmo às suas conveniências psico-sociais, atacando suas idéias mais contundentes à moral animalizada, alimentando os mecanismos de defesa da mente, fazendo concessões às fraquezas dos adeptos e desviando-os para o comodismo dos disfarces rituais exteriores. Repressão de forças espirituais espontâneas e idéias consideradas ameaçadoras ao clero, como a mediunidade e a reencarnação; a falsificação de tradições e a adoção do sincretismo do costumes bárbaros, foram as principais estratégias dessa clericalização do cristianismo.
O resultado de tudo isso é bem conhecido: dois milênios de intolerâncias, violências, atraso espiritual, perpetuação das injustiças sociais, agravamento de compromissos com a lei de ação e reação e forte comprometimento da regeneração do nosso planeta.
Com o Espiritismo não está sendo muito diferente.
Apesar das advertências dos Espíritos e do próprio Allan Kardec quanto aos períodos históricos e tendências do movimento, os espíritas insistem em cometer os mesmos erros do passado. Os mesmos erros porque provavelmente somos as mesmas almas que rejeitaram e desviaram o Cristianismo da sua vocação e agora posamos de puristas ortodoxos, inimigos ocultos do Espírito da Verdade.
Negligentes com a oração e a vigilância, cedemos constantemente aos tentáculos do poder e da vaidade. Desprezamos a toda hora a idéia do “amai-vos e instruí-vos”, entendendo-a egoisticamente, ora como fortalecimento intelectual competitivo, ora como o afrouxamento dos valores doutrinários. Não conseguindo nos adaptar ao Espiritismo, compreendendo e vivenciando suas verdades, vamos aos poucos adaptando a doutrina aos nosso limites, corrompendo os textos da codificação, ignorando a experiência histórica de Allan Kardec e dos seus colaboradores, trazendo para os centros espíritas práticas dogmáticas das nossas preferências religiosas, hábitos políticos das agremiações que freqüentamos e mais comumente a interferência negativas dos nossos caprichos e vaidades pessoais.
Como os primeiros cristãos, também lutamos pelo crescimento de nossas instituições, deixando-nos seduzir pelo mundo exterior e imitando os grupos já pervertidos, construindo palácios arquitetônicos, cuja finalidade sempre foi causar impressão aos olhos e a falsa idéia de prestígio político; e dentro deles praticamos as mesmas façanhas da deslealdade, das rivalidades, das perseguições aos desafetos, da auto-afirmação e liderança autoritária, de crítica e boicote às idéias que não concordamos.
E, finalmente, cultivamos uma equívoca concepção de unificação, esperando ingenuamente que a nossas idéias e grupos sejam majoritários num Grande Órgão Dirigente do Espiritismo Mundial, do nosso imaginário, e muitas outras tolices e fantasias que nem vale a pena enumerar aqui.
E assim caminhamos, unidos em nossas displicências e divididos nas responsabilidades. Preferimos esquecer figuras exemplares que atuaram na Sociedade Espírita de Paris quando ignoramos nossa história sabiamente registrada na Revista Espírita. Deixamos de lado líderes agregadores – ainda que divergências normais e toleráveis existissem entre eles – para ouvir e nos deixar dominar por um disfarçado clero institucional, comando por vozes medíocres e ciumentas, figueiras estéreis, sofistas encantadores e improdutivos, enfim, velhas almas e velhas tendências, vinho azedo e frutas podres em nossos mais caros celeiros doutrinários.
Mas como evitar esse processo de corrupção e, em alguns casos notórios, de contaminação e má conduta? Como reverter a situação para reconduzir essas experiências para os rumos verdadeiramente espíritas? O que fazer com as más instituições, com os maus dirigentes, os maus médiuns, maus comunicadores, enfim os maus espíritas? Devemos identificá-los e expulsá-los dos nossos quadros? Devemos denunciá-los e discriminá-los como fazia a Inquisição com os acusados de heresia?
O que fazer com os livros que consideramos impuros ou inconvenientes ao movimento?: devemos queimá-los em praça pública, censurá-los em nossas bibliotecas ou então deixar que a própria comunidade espírita pratique o livre arbítrio e aprenda a fazer escolhas corretas e adequadas às suas necessidades?
O Espiritismo foi certamente uma doutrina elaborada por Espíritos Superiores e isto nos deixa tranqüilos quanto ao seu futuro doutrinário. Mas o seu movimento vem sendo feito por seres humanos, espíritos ainda imaturos e inexperientes. Isso realmente tem nos deixado muito preocupados, pois sabemos que, hoje, os inimigos do Espiritismo estão entre os próprios espíritas.

(Dalmo Duque dos Santos)

segunda-feira, 9 de julho de 2007

AOS LEIGOS. ;-b


O tempo nos transformou em pedras, onde desde tenra idade fomos obrigados a ouvir e pensar sobre determinados assuntos sem sequer pudermos escolher. A religião ao qual estamos acostumados a ouvir e falar cheio de preconceitos, inflexibilidade, fechado para a realidade atual, infelizmente já não tem lugar no contesto da nova era. O espiritismo sob a luz do cristianismo,não agride e nem tira a importância das outras religiões. Ele é um complemento necessário para o entendimento da nossa existência. O espiritismo é a essência de tudo no universo e o cristianismo a moral, as leis as quais devemos cumprir, passados a Jesus por Deus pai. Para compreendermos melhor a Doutrina Espírita Cristã, devemos estudar os ensinamentos passados por Allan Kardec e seus escritos. Diversas culturas, principalmente a vinda nos tempos de colonização com os negros africanos, como o candomblé e a umbanda, não devem ser confundidos com a Doutrina Espírita Cristã. Estas também se utilizam dos Espíritos para tipificar seus cultos, porêm nem sempre se utilizam de Espíritos muito nobres e nem de gestos muito nobres também, por isso o preconceito quanto aos Espíritas Cristãos. Não fazemos trabalhos nem despachos e nem evocamos espíritos da esquerda tampouco. A intenção maior do espiritismo é trazer a conciência a existência de vida após a morte, da reencarnação dos espíritos, e que os médiuns são instrumentos de Deus para trazer luz e conhecimentos a todas as pessoas, destas e de muitas outras coisas necessárias para que possamos viver um mundo melhor, para que possamos evoluir enquanto seres humanos. Vamos mudar os nossos conceitos, abrir o nosso coração, permitir novos conhecimentos, deixar o preconceito de lado em todos os sentidos. Que Nosso Senhor Jesus Cristo seja sempre nossa luz e caminho. Assim seja.
 

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