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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Os Espíritas estão em festa.


CHICO XAVIER 100 anos 1910/2010

Os Espíritas do Estado de São Paulo Convidam o Público


Dia 11 de abril de 2010 das 9h00 às 12h00


CIDADES SEDES


Araçatuba - Praça João Pessoa
Bauru - Centro de Eventos ITE - Praça 9 de Julho 1-51
Ribeirão Preto - PArque Curupira
São José dos Campos - Câmara Municipal - Prefeitura
São Paulo - Parque da Independência - Museu do Ipiranga
Sorocaba - Parque dos Espanhóis



Apresentações Artísticas e Pronunciamento.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Oração a Santo Agostinho




Tu, Senhor, que cuidas do mundo e escolhes os homens para anunciar a felicidade, concede-nos, que através de Sto. Agostinho, Te encontremos em nós mesmos e caminhemos na perfeição do espírito. Que sejamos capazes de amar a quem Te ama, ao amigo em Ti e ao inimigo por Ti; que nossa felicidade seja conhecer-Te, ainda que ignoremos tudo e fiquemos só contigo. tu, Senhor, que iniciaste uma obra de perfeição em cada um de nós e nos deste a vocação e liberdade para cumprir nosso destino, faz presente Tua promessa em cada um de nós para que sejamos felizes portadores de Tua santidade e de Tua graça. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.


Pedir a graça que se deseja
1 Pai Nosso e 3 Ave Marias.
Santo Agostinho, rogai por Nós
!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Política de Privacidade


Politica de Privacidade

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domingo, 29 de março de 2009

Considerações. :-)


Para quem não conhece a obra escrita por Allan Kardec, os posts anteriores foram na intenção de mostrar aos leitores de que a obra de Allan Kardec, não modificou, não incluiu ou retirou quaisquer palavras da escritura sagrada, como muitos com a mente atrasada e fechada as novas idéias supõe em sua pequenês. Pude verificar tal atitude no site de relacionamento Orkut, participava em uma comunidade voltada ao espiritismo de Allan Kardec aberta a qualquer pessoa interessada no conhecimento do mesmo. Efetivamente a comunidade muito séria não havia um sensor ou moderador como falam, a comunidade era livre para opiniões e comentários permitindo a todos democraticamente os cadastrados e anonimamente opinar nas enquetes e forum da comunidade. Às vezes desrespeitoso e gratuito em relação aos adeptos da doutrina espirita, para ter uma noção básica das pessoas que circulavam pela comunidade inseri uma enquete cuja pergunta era "O que significava a doutrina espirita e grau de interesse em seu conhecimento" então como se adivinha-se as respostas... Foram estas as mais votadas: "Bruxaria","macumbaria" e "estava na comunidade por curiosidade". Isso não significa ser verdadeiro, em muito as respostas eram somente brincadeira de gente que não tinha o que fazer. A verdade é que as pessoas precisam abrir as suas mentes e corações e procurar estudar e entender o novo para não passar por ignorante, não estou falando somente o estudo do espiritismo é relativo a todas as coisas da vida, o nosso objetivo primeiro é evoluir. Então vamos evoluir para sermos pessoas melhores mentalmente e espiritualmente. Seguindo este entendimento gostaria de compartilhar esta narrativa do Prof. Divaldo P. Franco. Boa Audição.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

FELIZ 2009!!!!!! FELIZ 2009!!!!!! FELIZ 2009!!!!!!


A TODAS AS PESSOAS AMIGAS QUE ACOMPANHAM OS MEUS BLOGS.
OBRIGADO A TODOS, ESTE ANO FOI DE MUITA LUTA, RECONHECIMENTO, DESCOBERTAS, MILAGRES, BONS E MAUS MOMENTOS, EXCELENTES PESSOAS E PÉSSIMAS TAMBÉM, FELIZMENTE O RESUMO DE TUDO FOI POSITIVO POR ESTE MOTIVO ANO QUE VEM ... DESEJO A TODOS FARTURA NA MESA, MUITA SAÚDE, ALEGRIA, FELICIDADE, PAZ, AMOR E MUITO DINHEIRO SE NÃO GANHAR NA LOTERIA ...ENTÃO VAMOS CONSEGUIR UM BOM EMPREGO PRA TORNAR TUDO POSSÍVEL. OBRIGADO....OBRIGADO...MUITO OBRIGADO A TODOS. UM ABRAÇÃO ATÉ 2009.

domingo, 30 de novembro de 2008

Sonhos São Projetos de Vida. :-)


A juventude mundial está perdendo a capacidade de sonhar. Os jovens têm muitos desejos, mas poucos sonhos. Desejos não resistem às dificuldades da vida, sonhos são projetos de vida, sobrevivem ao caos.

“Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos, transformam os inseguros em seres humanos de raro valor.
Os sonhos fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.”

(Enviado por E-mail) :"Osmar Oliveira" um amigo.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Provérbios. :-)


"Confia no Deus eterno de todo o seu coração e não se apóie na sua própria inteligência. Lembre-se de Deus em tudo o que fizer, e ele lhe mostrará o caminho certo." (Prov. 3:5-6)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

CONVERSANDO COM DEUS. :-)


PEDI FORÇA E VIGOR
DEUS ME MANDOU DIFICULDADES PARA ME FAZER FORTE
PEDI SABEDORIA
DEUS ME MANDOU PROBLEMAS PARA RESOLVER
PEDI PROSPERIDADE
DEUS ME DEU ENERGIA E CEREBRO PARA TRABALHAR
PEDI CORAGEM
DEUS ME MANDOU SITUAÇÕES PERIGOSAS PARA SUPERAR
PEDI AMOR
DEUS ME MANDOU PESSOAS COM PROBLEMAS PARA EU AJUDAR
PEDI FAVORES
DEUS ME DEU OPORTUNIDADES
NÃO RECEBI NADA DO QUE QUERIA
RECEBI TUDO QUE PRECISAVA
MINHAS PRECES FORAM ATENDIDAS

sábado, 9 de agosto de 2008

HOMENAGEM AOS PAIS. :-)


Quem disse que por de trás daquela barba que nos arranha o rosto não tem um coração moleque querendo brincar?
Quem disse que por detrás daquela voz grossa não tem um menino criativo querendo falar? Quem foi que falou que aquelas mãos grandes não sabem fazer carinho se o filho chorar?
Quem foi que pensou, que aqueles pés enormes, não deslizam suaves na calada da noite, para o sono do filho velar?
Quem é que achou que no fundo do peito largo e viril não tem um coração de pudim, quando o filho amado, com um sorriso largo se põe a chamar?
Quem foi que determinou que aquele coroa, de cabelos brancos não sabe da vida para querer me ensinar?
Pai, você me escolheu filho, eu te fiz exemplo!
Feliz dia dos pais.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O TEMPO. :-)


O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo.
É fingir-se infinito para não o vermos passar
É fazer-se contar em anos em vez de momentos
Relógio, despertador, cronômetro, calendário
Tudo engodo para imaginarmos prendê-lo, controlá-lo
Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
Regressivamente, nos impõe a gravidade
De haver realmente um último grão
Riscando na areia a nossa fragilidade
Mas o tempo é imparcial
Não distingue rico de pobre
Preto de branco, homem de mulher
Devora-se sem escolhas
Matar o tempo é matar-se sem sentido
Perdê-lo é viver em vão
Faz-se devagar nos maus momentos
Depressa quando o queremos
Ponteiro invisível da vida
Peça necessária do fim
A sua fome é insaciável
A sua vontade é determinante
A sua procura é unanime
Se esconde nas sombras que se movem
Nos objetos que não mais servem
Nas pessoas que nunca mais vimos
Na podridão das frutas que não foram colhidas
Nas lembranças já esquecidas
Revela-se nas fotos que se desbotam
Nas cartas que amarelam
Nas crianças que crescem
Nas rugas que aparecem
Deixa-nos a esperança de Pandora
Nas ações dos que virão
No nascimento dos rebentos

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Compaixão. :-)


Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão. Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo.
Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando-se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.
Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes.
Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime.
Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.
Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus. No entanto, sem um relacionamento salutar, que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais estreitos e egoistas.
A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição.
É o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal.
O individualismo é-lhe a grande barreira, face a sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em todos os indivíduos.
A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana.
É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas. Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais, que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.
Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração.
Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la. O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta.
Expandir esse sentimento é dar significação à vida.
A compaixão está cima da emotividade desequilibrada e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apiada.
Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.
Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para as lamentações pessoais.
Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra.
Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, o mundo, e, compadecendo-te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.

domingo, 20 de janeiro de 2008

FENÔMENOS MEDIÚNICOS DESCRITOS NA BÍBLIA SAGRADA


Desde que os Espíritos alcançaram condição
para prosseguir na sua caminhada
evolutiva, através das múltiplas reencarnações,
na espécie humana, o homem há recebido,
pela intuição ou por outros meios que
lhe facultam os sentidos, comunicações do
plano espiritual.
Quando manuseamos a Bíblia, livro considerado
sagrado pelas religiões cristãs,
encontramos nela expressos inúmeros fenômenos
mediúnicos, fenômenos esses classificados,
hoje, nas mais variadas categorias.

1 - VOZ DIRETA

Este fenômeno encontramos relatado em
Êxodo, 20:18, que diz: “Todo o povo, porém,
ouvia as vozes e via os relâmpagos, e
o sonido da buzina, e o monte fumegando: e
amedrontado e abalado com o pavor parou
longe.”
Em Apocalipse, 1:10, lemos: “Eu fui
arrebatado em espírito um dia de domingo, e
ouvi por detrás de mim uma grande voz como
de trombeta”...

2 - MATERIALIZAÇÃO

A luta de Jacob com um Espirito é um
fenômeno típico de materialização, pois esta
só poderia realizar-se na condição do
relato bíblico, se o Espírito contendor se
encontrasse materializado (Gen. 32:24).

3 - PNEUMATOGRAFIA OU ESCRITA DIRETA

Por ocasião em que se realizava um banquete
oferecido pelo rei Balthazar, ao qual
compareceram mais de mil pessoas da corte,
no momento em que bebiam vinho e louvavam
os deuses, apareceram dedos que escreviam
de fronte do candieiro, na superfície da
parede da sala do rei, o qual via os movimentos
da mão que escrevia (Daniel, 5:5).

4 - TRANSPORTE

O profeta Elias alimentou-se, graças a
um anjo que lhe depositava, ao lado, pão
cozido debaixo de cinza (Reis III, 19:5,6).

5 - LEVITAÇÃO

Em Ezequiel, 3:14, lemos o seguinte:
“Também o Espírito me levantou e me levou
consigo; e eu me fui cheio de amargura, na
indignação do meu Espírito; porém a mão do
Senhor estava comigo, confortando-me.”
Felipe é levado, também, pelo Espírito
do Senhor, após receber o batismo (Atos, 5:39).
Estes fatos enquadram-se, perfeitamente,
na classe dos fenômenos de levitação e
transporte, obtidos, no século passado, pelo
notável médium Daniel D. Home e outros.

6 - TRANSE

No cap. 15:12 e 13, do Gênese, encontramos
o seguinte fato: “Ao pôr do sol, vem um
profundo sono sobre Abrahão, e um horror
grande e tenebroso o acometeu, e lhe foi
dito: saiba desde agora que tua posteridade
será peregrina numa terra estrangeira, e
será reduzida à escravidão, e aflita por
quatrocentos anos.”
Daniel também cai em transe e tem visão(Daniel 8:18).
Saulo, a caminho de Damasco, cai em transe
e ouve a voz do Senhor (Atos, 9:3 e seguintes).

7 - MEDIUNIDADE AUDITIVA

Moisés, no monte Sinai, ouve a voz dos
Espíritos, julgando ser a do próprio Deus.
(Êxodo, 19:29,20).
Jesus, por ocasião do batismo no rio
Jordão, ouve uma voz que lhe diz:“Tu és
aquele meu filho especialmente amado; em ti
é que tenho posto toda a minha complacência.”
Em João, 12:28, lemos: “Pai glorifica o
teu nome. Então veio esta voz do céu – “Eu
não só o tenho já glorificado, mas ainda
segunda vez o glorificarei.”
Todos esses fatos comprovam a mediunidade
auditiva, tão comum em nossos dias.

8 - MEDIUNIDADE CURADORA

Ao tempo do Cristo, a mediunidade curadora
disseminou-se por entre os discípulos, que
produziam curas, algumas, pela imposição
das próprias mãos, outras, através de objetos
magnetizados.
Em Atos, 19:11 e12, encontramos o
relato de que lenços
e aventais pertencentes
a Paulo eram
aplicados aos doentes
e possessos, e,
graças a ação magnética
desses objetos,
ficavam curados.
As curas à distância
também foram
realizadas. O criado
do Centurião de Cafarnaum e o filho de
um régulo foram curados (Mateus, 8:5,13; e
João, 4:47, 54).
Jesus recomendara, quando esteve entre
nós, que curássemos. Dizia ele:
“Curai os enfermos, expulsai os maus
Espíritos, dai de graça o que de graça
recebestes.”
(Mateus, 10:8, Lucas 9,2 e 10:9).
É em cumprimento desse preceito que o
Espiritismo, além de ser uma obra de educa-
ção, procura dar atendimento aos enfermos
do corpo e da alma, com a ajuda dos abnegados
irmãos espirituais, que se servem dos
médiuns passistas, receitistas,
doutrinadores e de todos os que, de boa
vontade, trabalham em prol da construção de
um mundo melhor.

9 - OUTRAS FORMAS DE MEDIUNIDADE

Encontramos, ainda, na Bíblia, Saul consultando
o Espírito de Samuel, na gruta de
Endor.
Moisés conduzia o povo hebreu, no deserto,
acompanhado por uma labareda que seguia
à sua frente.
Jeremias o profeta da paz era médium
de incorporação. Quando o Espírito o tomava,
pregava contra a guerra aos exércitos
de Nabucodonosor.
É interessante notar que as práticas
mediúnicas, daquele tempo, eram semelhantes
às de nossos dias. Para a formação do
ambiente, alguns profetas (médiuns) exigiam
a música. Assim o profeta Eliseu, para
profetizar, reclamava um bom harpista. David
afasta os Espíritos obsessores de Saul,
tangendo sua harpa.
Podíamos citar ainda muitos outros fatos,
que se acham registrados no antigo
Testamento, os quais provam, de sobejo, que
os fenômenos mediúnicos sempre ocorreram,
desde a mais remota antigüidade, mas não é
necessário; estes já bastam para provar que
a Bíblia é um repositório de mediunismo.
A vontade dos guias era, naquele tempo,
transmitida ao povo através dos profetas
videntes, audientes e inspirados, que vieram
à Terra na qualidade de missionários do
Cristo.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Necessidade da caridade segundo São Paulo.


"Ainda que eu fale as línguas dos homens e até mesmo
a língua dos anjos, se não tiver caridade, sou apenas como
um metal que soa e um sino que tine; e ainda que tivesse o dom
de profecia, e penetrasse em todos os mistérios, e tivesse uma
perfeita ciência de todas as coisas; e se tivesse toda a fé possível,
capaz de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada serei.
E quando tivesse distribuído meus bens para alimentar os pobres
e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não
tiver caridade, tudo isso de nada me servirá.
A caridade é paciente, é doce e benigna; a caridade não é invejosa,
não é temerária e precipitada; não se enche de orgulho, não é
desdenhosa; não procura seus próprios interesses; não se vangloria e
não se irrita com nada; não suspeita mal, não se alegra com a injustiça,
e sim com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera e tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem;
mas, entre elas, a mais excelente é a caridade.."
(PAULO, 1ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, 13:1 A 7,13)

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Amizade. : )


Quero aprofundar-me em teus conhecimentos, quero que tenhas de mim muito mais que contentamentos, quero mais do que a lembrança, nunca o esquecimento, quero ser na sua vida muito mais do que um acontecimento, quero ser um presente gostoso e um dia um passado saudoso, quero que de mim se lembre com alegria, e um pouco de nostalgia, não importa se estamos longe, o que importa é a intensidade que fortalece e move a nossa amizade. Amizade essa que nasceu de repente e veio conquistando um espaço na vida da gente. Hoje, vale mais do que luz na escuridão, fica tudo guardado dentro do coração. É um desvelar de emoções, é um abrir de corações. É uma amizade enriquecedora, restauradora... Que restaura com cuidado a alma do amigo despedaçado é o riso, na tristeza, é ajuda no momento apertado. É quem partilha o peso da dor, é quem aprecia junto o mesmo sabor. São os amigos que se entendem apenas num olhar ou então em qualquer forma de se expressar. São aqueles que sabem a hora de calar e falam quando tem que falar Todas as coisas nessa vida podem acabar, mas uma coisa com certeza vai ficar A amizade que você cativar.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Assim disse Dalai Lama. :-)


Perguntaram ao Dalai Lama: -O que mais lhe surpreende na humanidade?
Então ele respondeu:
"Os Homens...porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam não vivendo nem o presente nem o fututro.
E vivem como se nunca fossem morrer...e morrem como se nunca tivessem vivido".
Assim é o mundo em que vivemos, infelizmente mas aos poucos os seres humanos vão se dar conta do mal que fazem a sí e ao seu semelhante.
Cada um vivendo a sua vida produzindo e construindo seu Espírito, cujo objetivo final a todos sem excessão.
"DEUS".



quinta-feira, 23 de agosto de 2007

As três Árvores. :-)


Há muitos e muitos anos atrás, havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.A primeira, olhando as estrelas disse que queria ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros.A segunda, olhando o riacho suspirou ao dizer que queria ser um navio grande para transportar reis e rainhas.A terceira olhou para o vale em que estavam e disse que queria ficar ali mesmo no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para ela levantassem os olhos e pensassem em Deus.Os anos se passaram e, certo dia três lenhadores cortaram as árvores.As três ficaram ansiosas em serem transformadas naquilo que sonharam, contudo os lenhadores não ouviam ou não entendiam sonhos...Que pena!A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno.A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada num depósito.Então, todas se perguntaram desiludidas e tristes por que isso acontecera.Numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mãe colocou seu bebê recém nascido naquele cocho de animais.De repente, a primeira árvore descobriu que tinha o maior tesouro do mundo!A segunda árvore acabou transportando um homem que acabou dormindo num barco, mas quando a tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse:“Silêncio! Quieto!”E num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o Rei do Céu e da Terra.Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela.Logo, sentiu-se horrível e cruel.Mas, no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria.E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade e que as pessoas se lembrariam de Deus e de seu Filho ao olharem para ela.As árvores haviam tido sonhos e desejos...Mas sua realização foi mil vezes maior do que haviam imaginado.Entregue seus sonhos e seus desejos a Deus. Ele sempre lhe dará muito mais do que você pode esperar...

domingo, 19 de agosto de 2007

A Visão de Ciência e Religião por Albert Einstein.


2ª PARTE.
Esse é o Deus da providência, que protege, decide, recompensa e pune. Esse é o Deus que, de acordo com a amplitude do horizonte do homem, ama e cuida da humanidade. É aquele que conforta a tristeza e os desejos insatisfeitos; é também o protetor das almas dos mortos. Essa é a idéia social ou moral de Deus. É fácil acompanhar, nas sagradas escrituras do povo judeu, o desenvolvimento da religião do medo e a sua transformação numa religião moral, que prossegue no Novo Testamento.
SENTIMENTO CÓSMICO.
As religiões de todos os povos civilizados, especialmente as orientais, são sobretudo religiões morais. A transformação da religião do medo em religião moral é um avanço importante na vida de um povo. Porém, deve-se evitar o preconceito de considerar as religiões dos povos primitivos apenas como religiões do medo, e as dos povos civilizados apenas como religiões morais. Todas são formas mistas, embora o elemento moral predomine nos níveis mais elaborados de vida social. Comum a todos esses tipos de religião é o caráter antropomórfico da ideia de Deus.
Apenas indivíduos excepcionalmente dotados ou comunidades especialmente desenvolvidas estão acima dessa segunda etapa, onde se encontra um terceiro nível de experiência religiosa, mesmo que raramente numa forma pura. Pode-se chamá-lo de sentido religioso cósmico.
Esse é um conceito difícil de ser colocado de forma clara para aqueles que não o experimentaram, já que não está associado a uma idéia antropomórfica de Deus. O indivíduo percebe a futilidade dos desejos e das ambições e a nobreza e a ordem reveladas na natureza e no mundo do pensamento. Ele sente o destino individual como um cativeiro e busca experimentar a totalidade da existência como uma unidade cheia de significado.
Indicações desse sentido religioso cósmico podem ser encontradas mesmo nos níveis preliminares de desenvolvimento, como, por exemplo, nos Salmos de Davi e nos Profetas. O elemento cósmico é muito mais forte no Budismo, como revelou Schopenhauer, em seus magníficos ensaios.
Os gênios religiosos de todos os tempos se distinguiram por esse sentido religioso cósmico, que não reconhece dogmas nem um Deus parecido com o homem. Por isso não pode haver uma igreja com doutrinas baseadas na visão cósmica. É precisamente entre os hereges de todos os tempos que encontramos homens inspirados nessa experiência religiosa superior. Eles eram vistos pelos olhos de seus contemporâneos como ateus, mas algumas vezes também como santos. Sob esse prisma, homens como Demócrito, São Francisco de Assis e Spinoza estão muito próximos um do outro.
TRABALHO SOLITÁRIO.
Como a experiência religiosa cósmica pode ser comunicada de pessoa a pessoa, sem um conceito definido de Deus ou uma teologia? Parece que a função da arte e da ciência é despertar e manter vivo esse sentimento. Essa interpretação da relação entre ciência e religião difere bastante da visão ordinária.
O estudo da história leva à tendência de considerar religião e ciência antagonistas irreconciliáveis. Para quem está imbuído do sentido da lei da causalidade, que aceita sinceramente a suposição da causalidade, a idéia de um ser superior que interfere nos eventos do mundo é absolutamente inaceitável. Para essa pessoa, um Deus que recompensa e pune é inconcebível, porque o homem age de acordo com uma necessidade interna ou externa; ele seria, aos olhos de Deus, tão pouco responsável quanto um objeto inanimado.
A ciência, por isso, tem sido injustamente acusada de solapar a moral. O comportamento ético do homem é baseado principalmente na simpatia, na educação e nos relacionamentos sociais, e não requer apoio da religião. Na verdade, a condição humana seria triste se o homem precisasse do medo da punição e da esperança de uma recompensa após a morte para se manter no caminho certo.
É, portanto, bastante natural que as igrejas tenham combatido a ciência e perseguido os que a apoiavam. Mas, por outro lado, eu posso afirmar que a experiência religiosa cósmica é a maior e mais nobre força motriz por trás da pesquisa científica.
Ninguém que não aprecie o tremendo esforço propulsivo e, sobretudo, a devoção sem a qual criações pioneiras no pensamento científico não se concretizariam, pode julgar a força do sentimento a partir do qual esse trabalho - desviado como é da vida prática imediata - pode crescer. Que profunda fé na racionalidade da estrutura do mundo, que anseio de compreender mesmo que uma pequena parcela da razão revelada pela natureza não devem ter tido Kepler e Newton, para desvendar os mecanismos celestes num trabalho solitário que durou tantos anos...
Quem conhece apenas a aplicação prática da pesquisa científica pode facilmente chegar a uma interpretação errada do estado de espírito de homens que, cercados por contemporâneos céticos, mostraram o caminho a seus semelhantes. Apenas quem dedicou sua vida a esse fim pode ter uma idéia da inspiração que permitiu a esses homens se manterem leais a seus propósitos, apesar de incontáveis fracassos. E apenas o sentido religioso cósmico pode conferir a eles esse poder.

A visão de Ciência e Religião por Albert Einstein.



1ª PARTE.

Tudo o que os homens fazem ou pensam está associado à satisfação de necessidades ou à fuga da dor. Deve-se ter isso em mente ao se tentar compreender movimentos espirituais ou intelectuais e a maneira como eles se desenvolvem. O sentimento e o desejo são as forças que motivam a produtividade e a realização, não importa quão nobres essas possam, mais tarde, se revelar.
Que sentimentos e necessidades levaram a humanidade ao pensamento religioso e à fé, no sentido mais amplo? Um instante de reflexão mostra que no berço do pensamento e da experiência religiosa encontram-se as mais variadas emoções.
Nos povos primitivos é o medo, antes de tudo, que desperta idéias religiosas - medo da fome, de animais selvagens, da doença, da morte. Já que, nesse nível de existência, a compreensão das conexões causais é usualmente limitada, a alma humana forja um ser mais ou menos parecido com ela, de cuja vontade e atividade dependem todas as experiências que ela teme. As pessoas esperam conquistar o agrado desse ser através de façanhas e sacrifícios que, de acordo com a tradição, devem fazer com que ele tenha boa vontade para com os homens. A isso pode-se chamar religião do medo.
Essa religião torna-se estável pela formação de uma casta de sacerdotes, que acreditam ser os mediadores entre o povo e o ser que eles temem; dessa forma, alcançam uma posição de poder. Freqüentemente um líder, um déspota ou uma classe privilegiada, cujo poder é mantido de outras formas, alia a função sacerdotal a seu próprio governo temporal, de maneira a obter maior segurança. Podem também haver alianças entre os interesses do poder político e da casta de sacerdotes.
Uma segunda fonte de desenvolvimento religioso encontra-se nos sentimentos sociais. Pais e mães, assim como líderes de grandes comunidades, são falíveis e mortais. O desejo de orientação, amor e assistência serve de estímulo para o crescimento de uma concepção social ou moral de Deus.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Prece Árabe. :-)



Deus, não consintas que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes.

Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes, e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.

Meu Deus! Se me deres a fortuna, não me tires a felicidade; se me deres a força, não me tires a sensatez; se me for dado prosperar, não permita que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade.

Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não enxergar a traição dos adversários, nem acusá-los com maior severidade do que a mim mesmo.

Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória, quando bem sucedido e nem desesperado quando sentir insucesso.

Lembra-me que a experiência de um fracasso poderá proporcionar um progresso maior.

Ó Deus! Faze-me sentir que o perdão é maior índice da força, e que a vingança é prova de fraqueza.

Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança. Se me faltar a beleza da saúde, conforta-me com a graça da fé.

E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.

E finalmente Senhor, se eu Te esquecer, te rogo mesmo assim, nunca Te esqueças de mim !

(Texto traduzido do árabe por Seme Draibe)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Esmola e Caridade. :-)



Escusam-se muitos de não poderem ser caridosos, alegando precariedade de bens, como se a caridade se reduzisse a dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus e proporcionar um teto aos desabrigados.

Além dessa caridade, de ordem material, outra existe - a moral, que não implica o gasto de um centavo sequer e, não obstante, é a mais difícil de ser praticada.
Exemplos? Eis alguns:

Seríamos caridosos se, fazendo bom uso de nossas forças mentais, vibrássemos ou orássemos diariamente em favor de quantos saibamos acharem-se enfermos, tristes ou oprimidos, sem excluir aqueles que porventura se considerem nossos inimigos.

Seríamos caridosos se, em determinadas situações, nos fizéssemos intencionalmente cegos para não vermos o sorriso desdenhoso ou o gesto disprezivo de quem se julgue superior a nós.

Seríamos caridosos se, com sacrifício de nosso valioso tempo, fôssemos capazes de ouvir, sem enfado, o infeliz que nos deseja confiar seus problemas íntimos, embora sabendo de antemão nada podermos fazer por ele, senão dirigir-lhe algumas palavras de carinho e solidariedade.

Seríamos caridosos se, ao revés, soubéssemos fazer-nos momentâneamente surdos quando alguém, habituado a escarnecer de tudo e de todos, nos atingisse com expressões irônicas ou zombeteiras.

Seríamos caridosos se, disciplinando nossa língua, só nos referíssemos ao que existe de bom nos seres e nas coisas, jamais passando adiante notícias que, mesmo sendo verdadeiras, só sirvam para conspurcar a honra ou abalar a reputação alheia.

Seríamos caridosos se, embora as circunstâncias a tal nos induzissem, não suspeitássemos mal de nossos semelhantes, abstendo-nos de expender qualquer juízo apressado e temerário contra eles, mesmo entre os familiares.

Seríamos caridosos se, percebendo em nosso irmão um intento maligno, o aconselhassemos a tempo, mostrando-lhe o erro e despersuadindo o de o levar a efeito.

Seríamos caridosos se, privando-nos, de vez em quando, do prazer de um programa radiofônico ou de T.V. de nosso agrado, visitássemos pessoalmente aqueles que, em leitos hospitalares ou de sua residência, curtem prolongada doença e anseiam por um pouco de atenção e afeto.

Seríamos caridosos se, embora essa atitude pudesse prejudicar nosso interesse pessoal, tomássemos, sempre, a defesa do fraco e do pobre, contra a prepotência do forte e a usura do rico.

Seríamos caridosos se, mantendo permanentemente uma norma de proceder sereno e otimista, procurássemos criar em torno de nós uma atmosfera de paz, tranquilidade e bom humor.

Seríamos caridosos se, vez por outra, endereçássemos uma palavra de aplauso e de estimulo às boas causas e não procurássemos, ao contrário, matar a fé e o entusiasmo daqueles que nelas se acham empenhados.

Seríamos caridosos se deixássemos de postular qualquer benefício ou vantagem, desde que verificássemos haver outros direitos mais legítimos a serem atendidos em primeiro lugar.

Seríamos caridosos se, vendo triunfar aqueles cujos méritos sejam inferiores aos nossos, não os invejássemos e nem lhes desejássemos mal.

Seríamos caridosos se não desdenhássemos nem evitássemos os de má vida, se não temêssemos os salpicos de lama que os cobrem e lhes estendêssemos a nossa mão amiga, ajudando-os a levantar-se e limpar-se.

Seríamos caridosos se, possuindo alguma parcela de poder, não nos deixássemos tomar pela soberba, tratando, os pequeninos de condição, sempre com doçura e urbanidade, ou, em situação inversa, soubéssemos tolerar, sem ódio, as impertinências daqueles que ocupam melhores postos na paisagem social.

Seríamos caridosos se, por sermos mais inteligentes, não nos irritássemos com a inépcia daqueles que nos cercam ou nos servem.

Seríamos caridosos se não guardássemos ressentimento daqueles que nos ofenderam ou prejudicaram, que feriram o nosso orgulho ou roubaram a nossa felicidade, perdoando-lhes de coração.

Seríamos caridosos se reservássemos nosso rigor apenas para nós mesmos, sendo pacientes e tolerantes com as fraquezas e imperfeições daqueles com os quais convivemos, no lar, na oficina de trabalho ou na sociedade.

E assim, dezenas ou centenas de outras circunstâncias poderiam ainda ser lembradas, em que, uma amizade sincera, um gesto fraterno ou uma simples demonstração de simpatia, seriam expressões inequívocas da maior de todas as virtudes.
Nós, porém, quase não nos apercebemos dessas oportunidades que se nos apresentam, a todo instante, para fazermos a caridade.
Porquê?
É porque esse tipo de caridade não transpõe as fronteiras de nosso mundo interior, não transparece, não chama a atenção, nem provoca glorificações.
Nós traímos, empregamos a violência, tratamos ou outros com leviandade, desconfiamos, fazemos comentários de má fé, compartilhamos do erro e da fraude, mostramo-nos intolerantes, alimentamos ódios, praticamos vinganças, fomentamos intrigas, espalhamos inquietações, desencorajamos iniciativas nobres, regozijamo-nos com a impostura, prejudicamos interesses alheios, exploramos os nossos semelhantes, tiranizamos subalternos e familiares, desperdiçamos fortunas no vício e no luxo, transgredimos, enfim, todos os preceitos da Caridade, e, quando cedemos algumas migalhas do que nos sobra ou prestamos algum serviço, raras vezes agimos sob a inspiração do amor ao próximo, via de regra fazemo-lo por mera ostentação, ou por amor a nós mesmos, isto é, tendo em mira o recebimento de recompensas celestiais.
Quão longe estamos de possuir a verdadeira caridade!
Somos, ainda, demasiadamente egoístas e miseravelmente desprovidas de espírito de renúncia para praticá-la.
Mister se faz, porém, que a exercitemos, que aprendamos a dar ou sacrificar algo de nós mesmos em benefício de nossos semelhantes, porque "a caridade é o cumprimento da Lei."

( Calligaris, Rodolfo. Da obra: "As Leis morais".)
(8a edição. Rio de Janeiro, RJ:FEB, 1998.)
 

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