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sábado, 31 de maio de 2025

Qual era a opinião de Divaldo Franco com relação a Guerra na Ucrânia?

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 Divaldo Franco, renomado médium e orador espírita, ao se pronunciar sobre a guerra na Ucrânia, o fez sob a ótica da Doutrina Espírita, enfatizando os aspectos morais e evolutivos dos conflitos humanos. Sua visão geralmente se alinha com os princípios espíritas sobre a imperfeição humana, o livre-arbítrio e o processo de evolução.

Embora não haja um "discurso oficial" único e exaustivo de Divaldo sobre o conflito, podemos inferir sua opinião a partir de suas falas e escritos gerais sobre a guerra e o sofrimento, bem como de vídeos e entrevistas em que abordou o tema.

Pontos-chave da sua provável opinião (e da visão espírita em geral):

  • Manifestação da imperfeição humana: A guerra é vista como um reflexo da imaturidade espiritual da humanidade. Ela surge da predominância do egoísmo, do orgulho, do apego material e das paixões inferiores sobre a razão e o amor. É o "direito do mais forte" em ação, típico de mundos de provas e expiações.
  • Consequência do livre-arbítrio e do carma: Os conflitos são resultantes das escolhas e ações passadas dos indivíduos e das coletividades. Não se trata de uma punição divina, mas sim da lei de causa e efeito em ação. Aqueles que causam sofrimento e morte terão a oportunidade de ressarcir seus erros em futuras existências.
  • O sofrimento como instrumento de progresso: Embora dolorosa, a guerra, do ponto de vista espírita, pode impulsionar a humanidade ao progresso moral e intelectual. O sofrimento gerado pelos conflitos leva à reflexão, à busca pela paz e à valorização da vida, da fraternidade e da solidariedade. É um meio, ainda que brutal, para que os seres humanos compreendam a futilidade da violência e busquem a harmonia.
  • Necessidade da paz interior para a paz exterior: Divaldo sempre enfatiza que a paz no mundo começa na paz individual. Os conflitos externos são um reflexo dos conflitos internos da alma humana. Somente quando os indivíduos se pacificarem e cultivarem os valores do amor e da fraternidade é que a guerra desaparecerá da face da Terra.
  • Não justificação da violência: Apesar de entender as causas e as consequências no plano evolutivo, a visão espírita não justifica a violência. A guerra é uma tragédia que gera um imenso débito cármico para os seus promotores e um sofrimento desnecessário para as vítimas.
  • O papel do auxílio espiritual: Espíritos superiores atuam constantemente para mitigar o sofrimento e inspirar a paz, amparando os sofredores e trabalhando nos planos espirituais para a regeneração da humanidade. Há um movimento de amparo e encaminhamento dos desencarnados em massa nos conflitos.
  • Perspectiva de um mundo de regeneração: A guerra na Ucrânia, como outras guerras, é vista como um "aviso" de que o planeta está em transição de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. Nesse novo estágio, a dor cederá lugar à alegria de viver, quando a humanidade tiver compreendido a justiça e praticado a lei de Deus.

Em síntese, Divaldo Franco, a partir da perspectiva espírita, não justificaria a guerra, mas a interpretaria como um doloroso, porém instrutivo, estágio no processo de evolução da humanidade, que eventualmente culminará na paz universal quando o homem desenvolver a fraternidade e o amor.

Prof. Divaldo Franco seu legado ficara para sempre.

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Divaldo Pereira Franco foi um renomado professor, médium, escritor, orador e filantropo brasileiro, considerado um dos maiores divulgadores da doutrina espírita. Ele nasceu em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, na Bahia.

Desde a infância, Divaldo relatava ter comunicação com os espíritos. Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana, formando-se como professor primário em 1943.

Divaldo Franco dedicou sua vida às causas humanitárias e à divulgação do espiritismo. Como médium, psicografou cerca de 300 livros, que juntos venderam milhões de exemplares e foram traduzidos para diversos idiomas. Os direitos autorais desses livros foram integralmente doados para sua maior obra social: a Mansão do Caminho, em Salvador (BA), que ele fundou há mais de 60 anos. A Mansão do Caminho é um complexo filantrópico que atende milhares de pessoas, incluindo crianças, jovens e adultos, oferecendo acolhimento, educação e formação profissional.

Ele viajou o mundo em conferências e seminários, representando o espiritismo em eventos na ONU e em instituições ligadas aos direitos humanos e à paz mundial. Em 1998, criou o movimento ecumênico "Você e a Paz", que busca promover a fraternidade, o diálogo e a não violência.

Divaldo Franco era visto por muitos como o principal nome do espiritismo no Brasil após a morte de Chico Xavier. Ele faleceu em 13 de maio de 2025, aos 98 anos, em Salvador. Sua vida e obra foram tema de livros biográficos, como "O Semeador de Estrelas" e "Divaldo Franco: Uma Vida com os Espíritos", além de um filme, "Divaldo - O Mensageiro da Paz".

 

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