quinta-feira, 23 de agosto de 2007

As três Árvores. :-)

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Há muitos e muitos anos atrás, havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.A primeira, olhando as estrelas disse que queria ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros.A segunda, olhando o riacho suspirou ao dizer que queria ser um navio grande para transportar reis e rainhas.A terceira olhou para o vale em que estavam e disse que queria ficar ali mesmo no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para ela levantassem os olhos e pensassem em Deus.Os anos se passaram e, certo dia três lenhadores cortaram as árvores.As três ficaram ansiosas em serem transformadas naquilo que sonharam, contudo os lenhadores não ouviam ou não entendiam sonhos...Que pena!A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno.A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada num depósito.Então, todas se perguntaram desiludidas e tristes por que isso acontecera.Numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mãe colocou seu bebê recém nascido naquele cocho de animais.De repente, a primeira árvore descobriu que tinha o maior tesouro do mundo!A segunda árvore acabou transportando um homem que acabou dormindo num barco, mas quando a tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse:“Silêncio! Quieto!”E num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o Rei do Céu e da Terra.Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela.Logo, sentiu-se horrível e cruel.Mas, no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria.E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade e que as pessoas se lembrariam de Deus e de seu Filho ao olharem para ela.As árvores haviam tido sonhos e desejos...Mas sua realização foi mil vezes maior do que haviam imaginado.Entregue seus sonhos e seus desejos a Deus. Ele sempre lhe dará muito mais do que você pode esperar...

Realização Interior. :-)

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Enquanto o homem não se convencer de que lhe é necessário conquistar as paisagens íntimas, suas realizações externas deixá-lo-ão em desencanto, sob frustrações que se sucederão, tantas vezes quantas sejam as glórias alcançadas no mundo de fora.
À semelhança de uma semente, na qual dormem incontáveis recursos, que surgem a partir da germinação, cabe ao ser humano desatar os valores que lhe dormem inatos, facultando-se as condições de desenvolvimento, graças às quais logrará sua plenitude.
Muitas vezes, as dificuldades que o desafiam são fatores propiciatórios para o desabrochar dos elementos adormecidos, e para que sua destinação gloriosa seja alcançada.
O homem de bem, que reúne os valores expressivos da honra e da ação edificante, faz-se caracterizar pelo esforço, pelo empenho que desenvolve, realizando o programa essencial da vida que é sua iluminação íntima.
Somente essa identificação com o si profundo facultar-lhe-á a tranqüilidade, meta próxima a ser conseguida. Partindo dela, novas etapas surgirão, convidativas, ensejando o crescimento moral e intelectual proporcionador da felicidade real.
Todas as conquistas externas - moedas, projeção social, objetos raros, moradia, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos - não obstante úteis para a comodidade, a automação e sintonia com o mundo, bem como com a sociedade, não podem acompanhar o ser, quando lhe ocorre a fatalidade biológica da morte.
Cada qual desencarna com os recursos morais e intelectivos que amealhou, liberando-se ou não dos grilhões emocionais que o prendem às quinquilharias a que atribui valor.
Na luta pela aquisição das coisas, as batalhas se tornam renhidas, graças à competição, às angustiantes expectativas das disputas, nas quais o crime assume papel preponderante, com resultados quase sempre funestos.
Na grande transição, tudo aquilo que constituiu motivo de luta insana perde o significado, passando a afligir mais do que antes..

Não te descures da auto-iluminação.
Se buscas a consolidação da estrutura sócio-econômica pessoal e familiar, vai mais longe, e intenta a conquista dos tesouros íntimos.
Exercita as virtudes que possuis em germe, dando-lhes oportunidade de se agigantarem, arrastando outros corações.
Recorda-te, a cada instante, da brevidade do corpo físico e reivindica o treino para a morte, mantendo-te em serenidade, reflexão e ação iluminativa.
Vida interior é conquista possível, e está ao teu alcance. Logra-a, quanto antes, e sentirás a imensa alegria da plenificação.

(Franco, Divaldo Pereira. Da obra: "Momentos Enriquecedores".)
(Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.) Salvador, BA: LEAL, 1994.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

A Força da Amizade. :-)

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A força da amizade vence todas as diferenças...Aliás... para que diferenças se somos amigos? Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos. Se temos defeitos... não nos importamos...Trocamos segredos... e respeitamos as divergências...Nas horas incertas, sempre chegamos no momento certo...Amigos sem cor... sem sexo... sem idade...Amigo é só amigo...Nos amparamos...nos defendemos...sem pedir...fazemos porque nos sentimos felizes em fazer...Nos reverenciamos... adoramos... idolatramos... apreciamos... admiramos.Nos mostramos amigos de verdade,quando dizemos o que temos a dizer...Nos aceitamos , sem querer mudanças...Estamos sempre presente,não só nos momentos de alegria,compartilhando prazeres,mas principalmente nos momentos mais difíceis...Não tiramos a liberdade...não sufocamos... não forçamos nossa presença...Estamos perto quando de nós necessitam...e ao nos afastarmos ,respeitamos sempre a individualidade alheia.A amizade não se força...Mas tem uma forçaque se intensifica a cada instante...É dessa maneira que sou teu (tua) amigo (a )!!!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Abrindo o seu Coração

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ABRAM SEUS CORAÇÕES PARA O AMOR DE DEUS e vocês irão recebê-lo. Ele ama vocês com ternura. E Ele irá dar-lhes o Seu amor não para guardar, mas para dividir.
Nossas preces devem ser palavras ardentes, vindas da chama dos nossos corações e repletas de amor. Em suas preces, fale com Deus com grande reverência e confiança.
Não se arraste atrasado nem corra à frente, não grite nem mantenha silêncio, mas, devotadamente, com grande doçura, com natural simplicidade, sem nenhuma afetação, ofereça o seu louvor a Deus com todo o seu coração e toda sua alma.
Devemos todo dia renovar o nosso propósito e mover-nos com fervor, como se fosse o primeiro dia da nossa conversão, dizendo: “Ajuda-me, Senhor Deus, na minha boa resolução e em Teu sagrado serviço, e dá-me a graça real e verdadeira todo o dia, pois o que eu tenho feito até agora é nada.
A prece que surge da mente e do coração, e que não lemos em livros, é chamada prece mental. Na prece vocal, nós falamos com Deus; na prece mental, Ele fala conosco.
É então que Deus derrama a Si mesmo sobre nós.
A prece mental é enormemente favorecida pela simplicidade, isto é, o esquecimento do eu através da transcendência do corpo e dos sentidos, e através de aspirações freqüentes que alimentam nossa prece. Na prece mental, diz São João Vianney, “feche os seus olhos, feche a sua boca, e abra o seu coração.”
A prece engrandece o coração até que ele seja capaz de conter as dádivas de Deus, para ele mesmo. Pergunte e procure, e seu coração crescerá suficientemente para recebê-Lo e mantê-Lo em você.
Ofereça a Deus toda a palavra que você disser, todo o movimento que fizer. É preciso que nos apaixonemos cada vez mais por Deus.
Nós precisamos da prece para cada vez mais realizar o trabalho de Deus, de forma que, a cada momento, possamos saber como estar completamente disponíveis para Ele.
Nós precisamos fazer todo o esforço possível para caminhar na presença de Deus, para ver Deus em todas as pessoas que encontramos, para viver nossa prece durante todo o dia.
Nós precisamos orar com perseverança e com grande amor.
O amor é uma fruta madura em qualquer tempo e ao alcance de qualquer mão. Qualquer pessoa pode colhê-lo e não há limite estabelecido.
Todos podem alcançar este amor pela meditação, pelo espírito de prece e sacrifício, e por meio de uma intensa vida interna. Nós realmente vivemos esta vida?
O amor deve ser tão normal para nós como viver e respirar, dia após dia, até a nossa morte.
Eu sou uma luz escura? Uma falsa luz? Uma lâmpada desligada que, conseqüentemente, não irradia luz alguma?
Faça com que o seu coração seja uma luz brilhante.
Não importa o que nós fazemos ou o quanto fazemos, mas sim o quanto de amor nós colocamos na ação, porque aquela ação é o nosso amor por Deus em movimento.
Mesmo quando pecamos ou cometemos um erro, vamos permitir que isso nos ajude a chegar mais próximo de Deus. Vamos dizer a Ele humildemente: “Eu sei que não deveria ter feito isso, mas mesmo esse fracasso eu ofereço ao Senhor.”
As nossas palavras São inúteis, a menos que venham do fundo do coração.
Ofereça-se completamente a Deus. Ele utilizará você para realizar grandes coisas, com a condição de que você acredite muito mais no seu amor do que na sua fraqueza.
Está o meu coração tão limpo que eu posso ver a face de Deus em meu irmão, em minha irmã, sejam negros ou brancos, e nos desprotegidos, nos leprosos ou moribundos?
É para isto que precisamos rezar.
Deus mora em nós. É o que Lhe dá um poder maravilhoso. Não importa onde você está, desde que você seja puro de coração. Pureza de coração significa abertura, aquela liberdade completa, aquele desapego que lhe permite amar a Deus sem impedimentos ou obstáculos.
Toda noite, antes de ir para cama, você deve fazer um exame de consciência (porque você não sabe se estará vivo na manhã seguinte!). Seja o que for que esteja lhe incomodando, que você tenha feito errado, você deve reparar isto. Por exemplo, se você roubou alguma coisa, então, tente devolvê-la.
Se você ofendeu alguém, tente se desculpar com essa pessoa; faça isso diretamente.
Se não conseguir se desculpar, pelo menos desculpe-se com Deus, dizendo: “Eu sinto muito.” É importante que tenhamos essa atitude, porque, assim como temos atos de amor, também devemos ter atos de arrependimento. Você pode dizer: “Senhor, eu sinto muito por eu ter Te ofendido e eu Te prometo que tentarei não Te ofender novamente.”
É bom sentir-se livre dos fardos e ter um coração puro. Lembre que Deus é misericordioso, Ele é o pai misericordioso de todos nós. Nós somos as suas crianças, e Ele nos perdoará e esquecerá nossas faltas se nos lembrarmos de agir assim.
Examine o seu coração primeiramente para ver se ainda existe dentro de você qualquer traço de falta de perdão para com os outros, pois como podemos pedir a Deus que nos perdoe se não perdoamos os outros?
As pessoas me perguntam que conselho eu dou para os casais que estão brigando. Eu sempre respondo: “Ore e perdoe”; e para aqueles jovens que vieram de famílias violentas eu digo : “Ore e perdoe”; e à mãe solteira que não tem nenhum apoio da família, eu também digo: “Ore e perdoe”.
Lembre que se você se arrepende de verdade, se realmente faz isto com o coração puro, você será absolvido aos olhos de Deus. Ele irá perdoá-lo, se você confessar verdadeiramente. Então ore para ser capaz de perdoar àqueles que o ofenderam ou de quem você não gosta, e perdoe, assim como você foi perdoado.
Aprece é uma alegria. A prece é o sol brilhante do amor de Deus, a prece é a esperança de felicidade eterna, a prece é a chama brilhante do amor de Deus por você e por mim. Vamos rezar uns pelos outros, pois essa é a melhor forma de amar uns aos outros.
Seja hoje o sol brilhante do amor de Deus.
Deus continua sendo amor, ele continua amando o mundo. Deus ama tanto o mundo hoje que Ele nos oferece o mundo para amarmos, para sermos o Seu amor e a Sua compaixão.
Você pode estar exausto com o trabalho, até mesmo matando-se de tanto trabalhar, mas a menos que o seu trabalho seja feito com amor, ele é inútil.
Nós todos precisamos encher nossos corações com muito amor. Não imagine que o amor, para ser verdadeiro e ardente, precisa ser algo extraordinário.
Deus ama cada um de nós com o amor mais carinhoso e pessoal. O seu anelo por mim é mais fervoroso que o meu por Ele.
Não há limite para o amor de Deus. Ele é sem limite e a Sua profundidade não pode ser medida.
A melhor maneira de mostrar a sua gratidão a Deus e às pessoas é aceitar tudo com alegria. Um coração alegre é o resultado normal de um coração ardente de amor.
É muito fácil ser orgulhoso, ríspido, mal-humorado e egoísta, mas nós fomos criados para coisas maiores; por que então nos submetermos a coisas que irão tirar a beleza do nosso coração?
No silêncio do coração Deus fala. O que Ele nos diz? Ele diz: “Eu chamei você pelo seu nome, você é meu; a água não irá afogá-lo, o fogo não irá queimá-lo, eu desistirei das nações por você, você é precioso para mim, eu amo você. Ainda que uma mãe possa esquecer seu filho, eu nunca esquecerei você. Eu moldei você na palma da minha mão”.
Nós não podemos falar a não ser que tenhamos ouvido, a não ser que tenhamos feito nossa conexão com Deus. Da plenitude que há em nosso coração, a boca falará e a mente pensará.
A prece engrandece o coração até onde ele é capaz de conter a doação que Deus faz de Si mesmo.
Pelo menos uma vez, deixe o amor de Deus tomar posse total e absoluta do seu coração; deixe que ele se torne para o seu coração como uma segunda natureza; não deixe que nada contrário a esse amor entre em seu coração; que ele se esforce continuamente para aumentar esse amor por Deus, procurando agradá-Lo em todas as coisas e não Lhe recusando nada. Permita que seu coração aceite como vindo de Suas mãos tudo o que lhe acontece; deixe-o ter uma firme determinação de nunca cometer qualquer erro deliberada e conscientemente. Mas, se falhar, que seja humilde e levante-se sem demora. Um coração como esse estará orando continuamente.


(Por: Madre Teresa de Calcutá )

domingo, 19 de agosto de 2007

A Visão de Ciência e Religião por Albert Einstein.

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2ª PARTE.
Esse é o Deus da providência, que protege, decide, recompensa e pune. Esse é o Deus que, de acordo com a amplitude do horizonte do homem, ama e cuida da humanidade. É aquele que conforta a tristeza e os desejos insatisfeitos; é também o protetor das almas dos mortos. Essa é a idéia social ou moral de Deus. É fácil acompanhar, nas sagradas escrituras do povo judeu, o desenvolvimento da religião do medo e a sua transformação numa religião moral, que prossegue no Novo Testamento.
SENTIMENTO CÓSMICO.
As religiões de todos os povos civilizados, especialmente as orientais, são sobretudo religiões morais. A transformação da religião do medo em religião moral é um avanço importante na vida de um povo. Porém, deve-se evitar o preconceito de considerar as religiões dos povos primitivos apenas como religiões do medo, e as dos povos civilizados apenas como religiões morais. Todas são formas mistas, embora o elemento moral predomine nos níveis mais elaborados de vida social. Comum a todos esses tipos de religião é o caráter antropomórfico da ideia de Deus.
Apenas indivíduos excepcionalmente dotados ou comunidades especialmente desenvolvidas estão acima dessa segunda etapa, onde se encontra um terceiro nível de experiência religiosa, mesmo que raramente numa forma pura. Pode-se chamá-lo de sentido religioso cósmico.
Esse é um conceito difícil de ser colocado de forma clara para aqueles que não o experimentaram, já que não está associado a uma idéia antropomórfica de Deus. O indivíduo percebe a futilidade dos desejos e das ambições e a nobreza e a ordem reveladas na natureza e no mundo do pensamento. Ele sente o destino individual como um cativeiro e busca experimentar a totalidade da existência como uma unidade cheia de significado.
Indicações desse sentido religioso cósmico podem ser encontradas mesmo nos níveis preliminares de desenvolvimento, como, por exemplo, nos Salmos de Davi e nos Profetas. O elemento cósmico é muito mais forte no Budismo, como revelou Schopenhauer, em seus magníficos ensaios.
Os gênios religiosos de todos os tempos se distinguiram por esse sentido religioso cósmico, que não reconhece dogmas nem um Deus parecido com o homem. Por isso não pode haver uma igreja com doutrinas baseadas na visão cósmica. É precisamente entre os hereges de todos os tempos que encontramos homens inspirados nessa experiência religiosa superior. Eles eram vistos pelos olhos de seus contemporâneos como ateus, mas algumas vezes também como santos. Sob esse prisma, homens como Demócrito, São Francisco de Assis e Spinoza estão muito próximos um do outro.
TRABALHO SOLITÁRIO.
Como a experiência religiosa cósmica pode ser comunicada de pessoa a pessoa, sem um conceito definido de Deus ou uma teologia? Parece que a função da arte e da ciência é despertar e manter vivo esse sentimento. Essa interpretação da relação entre ciência e religião difere bastante da visão ordinária.
O estudo da história leva à tendência de considerar religião e ciência antagonistas irreconciliáveis. Para quem está imbuído do sentido da lei da causalidade, que aceita sinceramente a suposição da causalidade, a idéia de um ser superior que interfere nos eventos do mundo é absolutamente inaceitável. Para essa pessoa, um Deus que recompensa e pune é inconcebível, porque o homem age de acordo com uma necessidade interna ou externa; ele seria, aos olhos de Deus, tão pouco responsável quanto um objeto inanimado.
A ciência, por isso, tem sido injustamente acusada de solapar a moral. O comportamento ético do homem é baseado principalmente na simpatia, na educação e nos relacionamentos sociais, e não requer apoio da religião. Na verdade, a condição humana seria triste se o homem precisasse do medo da punição e da esperança de uma recompensa após a morte para se manter no caminho certo.
É, portanto, bastante natural que as igrejas tenham combatido a ciência e perseguido os que a apoiavam. Mas, por outro lado, eu posso afirmar que a experiência religiosa cósmica é a maior e mais nobre força motriz por trás da pesquisa científica.
Ninguém que não aprecie o tremendo esforço propulsivo e, sobretudo, a devoção sem a qual criações pioneiras no pensamento científico não se concretizariam, pode julgar a força do sentimento a partir do qual esse trabalho - desviado como é da vida prática imediata - pode crescer. Que profunda fé na racionalidade da estrutura do mundo, que anseio de compreender mesmo que uma pequena parcela da razão revelada pela natureza não devem ter tido Kepler e Newton, para desvendar os mecanismos celestes num trabalho solitário que durou tantos anos...
Quem conhece apenas a aplicação prática da pesquisa científica pode facilmente chegar a uma interpretação errada do estado de espírito de homens que, cercados por contemporâneos céticos, mostraram o caminho a seus semelhantes. Apenas quem dedicou sua vida a esse fim pode ter uma idéia da inspiração que permitiu a esses homens se manterem leais a seus propósitos, apesar de incontáveis fracassos. E apenas o sentido religioso cósmico pode conferir a eles esse poder.
 

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